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Nesta quinta

Bienal do Livro do Rio tenta driblar a crise com debates atuais

Agência Estado
31 ago 2017 às 10:23
- Reprodução/Instagram
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Com expectativa de público 5% maior em relação a 2015, a despeito das crises - brasileira e do mercado editorial, que encolheu 20% nos últimos três anos -, e investimento de R$ 42,3 milhões - o mesmo da última edição, corrigido pela inflação -, a Bienal do Livro do Rio será aberta nesta quinta-feira, 1º, com uma programação cultural cuja pauta passa pelos assuntos mais discutidos no País, dentro e fora das livrarias. A agenda inclui rodas de conversa sobre a Operação Lava Jato, a reforma trabalhista, as demandas feministas e LGBT e o racismo estrutural brasileiro.


"Foi um norte que a gente seguiu: trazer o que está na prateleira da frente das livrarias, o que está acontecendo no Brasil", conta Tatiana Zaccaro, diretora da Fagga, que organiza a Bienal junto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

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Os bate-papos com escritores e personalidades passarão também por efemérides, como os centenários do samba e da Revolução Russa e os 90 anos de nascimento do compositor Tom Jobim. Entre os best-sellers mundiais, foram escaladas a britânica Paula Hawkins (A Garota no Trem) e a norte-americana Jenny Han (Para Todos os Garotos Que Já Amei), entre outros. Os autores nacionais estarão presentes em número recorde este ano: 300.

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O crescimento do público no Riocentro, que recebeu 670 mil pessoas há dois anos, é esperado por ser essa a primeira Bienal à qual será possível ir de BRT. O novo sistema de ônibus do Rio de Janeiro é mais confortável e rápido - o estacionamento do centro de convenções pode ser um desafio à paciência nos dias mais cheios. A permanência do carro por 12 horas custa R$ 25; em 2015, era 22. Já o valor do ingresso, R$ 24, aumentou 50% em relação à edição anterior.

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A programação, que há quase 20 anos transformou uma feira de livros em respeitado evento cultural, foi incrementada em 40%. Os fãs de quadrinhos ganharam o espaço Geek & Quadrinhos, que foca na convergência entre livro e game. Voltada aos jovens, a Arena #Sem Filtro passou de 90 para 400 lugares. Por ela passarão sensações adolescentes, como Larissa Manoela e Kéfera. Crianças variadas terão na área EntreLetras experiências variadas.


"Estimulamos as editoras a investir em seus estandes e trazer seus autores, apesar da crise", diz Marcos Pereira, presidente da Sextante e do Snel, que lançou a campanha de valorização da leitura Leia.Seja, com a participação de personalidades como Cauã Reymond, Baby do Brasil e Bela Gil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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