A Fundação Biblioteca Nacional anunciou, na noite desta segunda-feira, 27, em cerimônia no Rio de Janeiro, os vencedores de seus prêmios literários. Nesta 24ª edição, concorreram 890 obras e a categoria poesia, com 194 obras inscritas, foi a mais popular.
Cada vencedor ganha R$ 30 mil.
O escritor carioca João Paulo Cuenca ganhou o Prêmio Machado de Assis com o romance Descobri que Estava Morto (Tusquets). Marcelo Moutinho, com a coletânea de contos Ferrugem (Record), ganhou o Prêmio Clarice Lispector.
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Poeta, tradutor e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo, Sérgio Medeiros venceu o Prêmio Alphonsus de Guimaraens com os poemas de A Idolatria Poética ou a Febre de Imagens (Iluminuras).
João Anzanello Carroscoza ficou em primeiro lugar no Prêmio Glória Pondé, com o juvenil Tempo Justo (Edições SM). Eva Furnari, com o infantil Drufs (Moderna), venceu o Prêmio Sylvia Orthof.
Na categoria ensaio literário (Prêmio Mário de Andrade), Cláudia Maria de Vasconcellos foi premiada por sua obra Samuel Beckett e Seus Duplos: Espelhos, Abismos e Outras Vertigens Literárias (Iluminuras). Na de ensaio social (Prêmio Sérgio Buarque de Holanda), Angela de Castro Gomes e Patricia Hansen venceram com Intelectuais Mediadores: Práticas Culturais e Ação Política (Civilização Brasileira).
O Prêmio Aloísio Magalhães, de projeto gráfico, foi para Gabriela Marques de Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas (Bloco Gráfico), pelo trabalho em Anri Sala: O Momento Presente, obra organizada por Heloisa Spada para o Instituto Moreira Salles.
Na categoria tradução (Prêmio Paulo Rónai), o vencedor por Rogério Bettoni, por Jaqueta Branca ou O mundo em um Navio de Guerra (Carambaia), de Herman Melville.