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Álbum de Elza Soares dará seguimento ao antecessor

Agência Estado
15 jan 2018 às 08:45
- SECOM BA
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Quando A Mulher do Fim do Mundo foi idealizado, o desejo do chamado "núcleo criativo" que criou o trabalho era dar um presente a Elza Soares: o seu primeiro disco com canções totalmente inéditas. "Era um disco despretensioso nesse sentido", explica Guilherme Kastrup, responsável por orquestrar o álbum da cantora de 2015 e segue, na mesma função, no novo álbum dela, Deus É Mulher, atualmente em processo de gravação, em estúdios em São Paulo e Rio de Janeiro. "A gente não imaginava a proporção que A Mulher... iria tomar. Quando esse show foi para a estrada, houve um rejuvenescimento espantoso do público. De um pessoal de 50 a 60 anos, em média, para uma galera de 19 a 35 anos", explica Kastrup.

A reação do público foi uma surpresa até mesmo para Elza. "Quando terminamos de gravar esse disco, eu até pensei que o público não fosse gostar, porque é um disco muito forte, muito denso...", avalia a cantora. "Quando iniciei a tour e o publico cantava comigo todas as músicas, fiquei surpresa."
Kastrup se vê como um elo entre o samba contraventor que marca a carreira de Elza Soares com a produção da trupe Kiko Dinucci, Rômulo Fróes, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral - eles costumam colaborar entre si e formam, juntos, a banda Passo Torto. "A Elza possui esse espírito contraventor, essa coisa meio roqueira, pink, visceral", avalia Kastrup. "E o grupo totalmente habita dentro desse ambiente também. Temos uma raiz na música brasileira, no samba, mas não só nele. Há algo de metropolitano, mais abrangente."

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O quarteto que forma o Passo Torto segue intacto como núcleo de Deus É Mulher. "Em time que está ganhando não se mexe", explica Elza. Campos (cavaco), Dinucci (guitarra), Cabral (baixo) e Fróes (direção artística) são acompanhados de Kastrup (bateria) e Mariá Portugal (percussão). "Essa criação é coletiva", explica o produtor. "Deus É Mulher não tem exatamente a mesma estética, mas existe uma continuidade", explica Kastrup. Sobre o conceito que costura as canções, Elza diz: "(O disco anterior) denunciava as mazelas e o caos do mundo. O novo trabalho sugere o nascimento de uma nova era, conduzida pela energia feminina". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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