Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Loucos para explodir

Murilo Gatti
17 set 2002 às 17:28

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

São vários os motivos para comemorar e deixar a banda "louca para explodir". O grupo está empolgado, acaba de lançar o terceiro disco, "Nitroglicerina". Para eles, o "verdadeiro disco do Primos da Cida". Junto com o projeto, a banda reformulou toda sua página na internet (http://www.primosdacida.com.br/), e realizou as gravações do segundo videoclipe. O primeiro foi lançado no início do ano, e teve exibições na MTV e no Multishow.

O material de divulgação do trabalho também está aprimorado. O grupo montou um kit com CD, press release, adesivos e calendário, que foi enviado para mais de 500 empresas de rádio, televisão, jornais, sites, entre outros veículos de comunicação. Toda essa produção só foi possível graças à aprovação do projeto na Lei Municipal de Incentivo à Cultura. As gravações do disco foram realizadas no estúdio Be Bop, em São Paulo, com a produção musical assinada por Jeff Molina, que também dirigiu a gravação do primeiro CD "Sobre o Que Não Tem Volta", em 1998.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A primeira música do álbum é a faixa título "Nitroglicerina". O ritmo é um ska, que se mistura com uma guitarra pesada. A letra é uma crítica à corrupção, às promessas e às desigualdades sociais. "Propina, suborno, surdina, dinheiro, cocaína, marajás. Queria vê-los no chão", diz um verso.

Leia mais:

Imagem de destaque
Apoio

Chico Buarque assina manifesto em defesa do padre Júlio, alvo de CPI

Imagem de destaque
Homem atemporal em 2023

Men of the Year: Dr. JONES elege Péricles como homem atemporal em categoria inédita

Imagem de destaque
The Tour em São Paulo

Jonas Brothers anunciam único show em São Paulo em abril de 2024

Imagem de destaque
The Eras Tour

Guinness confirma que Taylor Swift fez a turnê mais lucrativa da história


A segunda canção é o pop "Sinapse Telepática", uma história de amor com uma pegada simples e direta. Na sequência está "O Salvador Dali", um reggae que fala de um eremita e seu povo. "Não havia guerra e nunca houve tristeza. Mas a ganância chegou", diz a composição que pede a paz e a igualdade no mundo.

Publicidade


A regravação de "Fiska" é a faixa número quatro. A música é uma mistura de ska e rock que fala de praia, alegria, verão. A música cinco é "Sol, areia e mar", um punk rock que reclama da rotina e clama por cair na estrada, viajar. "Eu e mim mesmo", faixa seis, é uma composição pop que mistura ska e punk rock com uma letra de auto reflexão.


"Manhã nas Pedras" quebra o estilo do disco com uma sonoridade mais bem trabalhada nas guitarras, baterias e efeitos. A letra conta a história de uma paixão no litoral que deixou a distância e a vontade de voltar. "Outra direção", faixa oito, segue a mesma linha de composição de "Eu e mim mesmo", e traz uma letra de auto reflexão. O ritmo é um punk rock com muito peso para as guitarras.


A faixa nove é "Quem se Importa", que já tinha sido lançada num CD-demo. É um punk rock de protesto, com levadas mais pesadas e trechos com destaque para um vocal meio distorcido. "Corre Moleque", faixa dez, fala da violência das ruas. "Corre moleque, bala perdida já procura você. Foge, esquece", diz a letra.


"Olho Gordo" ganhou um ritmo mais brasileiro em algumas partes para falar dos gringos que estão de olho nas riquezas brasileiras, e não se importam com as pessoas que aqui vivem. A crítica também é o mote da canção "Sistema", última das 12 músicas do trabalho. A letra vai contra o capitalismo, a mídia enganosa, o sensacionalismo. O ritmo é punk rock simples e marcado.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo