A morte de Michael Jackson completa dois anos hoje. O rei do pop faleceu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos de idade, vítima de uma intoxicação aguda de propofol, um potente sedativo de uso hospitalar, que teria sido administrado por seu médico pessoal, Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário.
A morte do dançarino, músico e cantor, cujo sucesso forma parte dos grandes acontecimentos das últimas décadas, continua a ter repercussões por causa das circunstâncias misteriosas que a envolveu.
Na autópsia, que revelou o propofol como um fator determinante da morte, também foram encontrados restos de outros medicamentos no organismo do artista. Murray admitiu ter administrado um coquetel de fármacos no dia da morte de Jackson, mas se declarou inocente em janeiro frente uma corte norte-americana. O médico cardiologista de 58 anos responde ao processo em liberdade após pagar uma fiança de US$ 75 mil. Caso seja considerado culpado poderá ser condenado a até quatro anos de prisão.
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Michael morreu após uma noite de insônia precedida por uma intensa jornada de ensaios para seu novo show "This is it", que seria apresentado em Londres, após oito anos longe dos palcos. O documentário póstumo realizado a partir das centenas de horas de gravações dos ensaios arrecadou mais de US$ 260 milhões pelo mundo. Em 2009, ele foi o artista que mais vendeu nos Estados Unidos, à frente das cantoras Taylor Swift e Lady Gaga. Em 2010 saiu o disco póstumo com canções inéditas chamado "Michael".
O artista deixou sua herança a cargo de um fundo fiduciário que tem como únicos beneficiários sua mãe, Katherine e seus três filhos, Prince Michael, Paris e Prince Michael II.
Neste sábado, a residência de Michael em Las Vegas será aberta ao público pela primeira vez, embora cercada de medidas de segurança. "Permitiremos que as pessoas passem pelos cômodos onde ele caminhava, vejam o que ele via, respirem o mesmo ar e se sintam inspirados", disse um representante da casa ao portal TMZ.com. As informações são da Associated Press.