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Moxine cria um diálogo entre guitarra e beats

23 jan 2018 às 11:55

Talvez você tenha visto Mônica Agena em ação com o Natiruts, banda com a qual ela gravou dois discos e dois DVDs. Ou na companhia de Arrigo Barnabé, Fernanda Takai, dois nomões da música brasileira. Também caiu na estrada com Emicida e participou da banda de apoio do rapper na gravação do DVD que sairá neste ano. Ou, ainda, na banda criada por Thiago Pethit para seus shows dedicados a Patti Smith. Não só de músicas dos outros vive a guitarrista.

É ao lado da baixista Fabiana Lugli que Mônica assume também os microfones e suas próprias criações. O duo cool Moxine está na estrada há algum tempo e, no ano passado, lançou o EP Passion Pie. O trabalho que reúne quatro faixas e propõe um diálogo entre os riffs guitarrísticos com sintetizadores e beats da bateria eletrônica.


O projeto nasceu essencialmente roqueiro, como já se percebe na primeira audição de Hot December, o álbum de estreia da Moxine, lançado em 2013. As experiências (musicais e pessoais) vividas pela dupla vêm moldando o som da banda, contudo. O resultado é que Passion Pie tem "melodias mais dramáticas", resume Agena, rindo. Em quatro faixas, a dupla estabelece o flerte com a pista e com a linguagem pop.

Nesta sexta, 26, o grupo lança o lyric video (uma espécie de animação que mostra os versos da música) de Fantasiando, faixa que abre o álbum e canta sobre um flerte nunca realizado. "Compomos o tempo todo, mesmo", explica a artista, que também assina seu primeiro trabalho como produtora com o EP. "Acho que vivemos um momento de querer falar sobre coisas como um amor simples", sintetiza a artista.


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