A música é antes de tudo uma das mais antigas formas de manifestação cultural, e como tal, tem o poder de influenciar fortemente na sociedade tanto positiva quanto negativamente. Muitas são as sensações que desperta: felicidade, amor, dor, saudade, nostalgia entre outras. Portanto, a música ultrapassa o universo dos sons e penetra o universo dos sentimentos.
Ela é também moda, uma vez que a cada estilo musical cabe uma forma própria de se apresentar, com suas roupas e adereços característicos conferindo-lhes uma autoidentificação. Também possui o papel de seletora,, pois contradizendo uma lei física, neste caso, os semelhantes se atraem, e tendem a se relacionar, uma vez que a gente é o meio em que vivemos.
No mundo moderno, tomado pelas redes sociais, tornou-se fácil e propicio a criação e disseminação dos mais variados estilos musicais. O que contribuiu também para a diminuição dos preconceitos diretamente relacionados à classe social e faixa etária referente a seus respectivos ritmos, por exemplo, "O som de preto e de favelado" desceu pro asfalto e contagiou a "playboyzada", enquanto o sertanejo se mudou pra cidade e se tornou universitário.
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Perguntamos à duas pessoas de idades, épocas e também criados em situações diferentes : O que seria musica, e o que a mesma os remetiam?
Segundo João Aparecido De Oliveira Barbosa, Mestre de Obras, 56 anos. "musica pra mim é meu dia a dia, é como eu acordo, depende muito do meu humor, mas não sou nada eclético, prefiro e escuto musica sertaneja de raiz, modão de viola mesmo, que me remetem ao meu passado, minha vida difícil no interior do Paraná".
Já para Mirian Carla Barbosa, Editora Junior, 25 " Música é história de vida e percurso. Não há como dissociar a música de quem se é. Por exemplo, diria que sou essencialmente rocker, mas gosto muito de rap, samba e MPB, em geral. E isso se deve às minhas experiências, aos meus amigos, em resumo à minha vida e as escolhas que fiz ou que fizeram por mim. Já fui punk, na adolescência, mais tarde conheci uma galera que me apresentou ao rap. Conforme fui amadurecendo conheci outras coisas e outros estilos. Não sou eclética, ainda torço o nariz para algumas coisas, o sertanejo universitário, por exemplo. Acho que é isso, a música ajuda a compor quem sou, ou melhor, a me expressar.