Ouvir ao vivo todas as músicas do álbum ''The Dark Side of The Moon'', um dos mais importantes trabalhos do Pink Floyd, é o sonho de dez em cada dez fãs da banda inglesa. Se de quebra ainda der para escutar outros clássicos de álbuns consagrados, como ''Wish You Were Here'', ''Animals'', ''The Wall'' e ''Division Bell'', o sonho, então, está completo.
Não é para tanto. Os integrantes do Pink Floyd continuam separados e também não estão em Curitiba. Mas, enquanto eles não vêm, o Brazilian Pink Floyd, considerado pelos próprios integrantes da banda original como o melhor cover de Pink Floyd, promete levar os curitibanos ao paraíso nesta terça-feira à noite no show que fazem no Guairão.
''Quem conhece um pouco o Pink Floyd vai gostar bastante do show e quem gosta muito vai gostar mais ainda'', garante o baterista e produtor do show, Fabiano Schlemper. O segredo, segundo ele, é que além de tocar e cantar as composições de rock progressivo da banda, o Brazilian recria no palco o clima de muita produção tecnológica que sempre marcaram os shows do Pink Floyd. É assim, segundo ele, que o público tem a sensação de estar ouvindo os originais do Pink.
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A idéia de recriar o mesmo clima de Pink Floyd no palco, conta, começou quando o grupo foi assistir o show de Roger Waters em 2002, em Porto Alegre, marcado por intervenções de luz, projeções sincronizadas e efeitos surround.
''Cover do Pink Floyd tem de monte. Então, nós pensamos em fazer algo diferente, que seria reproduzir esse contexto para o nosso palco'', conta.
O projeto do show atual foi inspirado na turnê Pulse (1995) e produzido com as tecnologias mais modernas disponíveis no mundo. Para isso, a apresentação conta com um telão circular de cinco metros, onde são exibidas projeções do Pink Floyd, sempre sincronizadas com as músicas, efeitos de áudio distribuídos em surround pelo teatro, iluminação computadorizada e raios laser. ''Os grandes shows deles sempre tinham muita tecnologia e nós tentamos reproduzir ao máximo o que eles faziam'', explica.
No show, o público também pode ver alguns instrumentos iguais aos do Pink Floyd. O guitarrista do Brazilian, George Koerich, dispõe de quase todos os equipamentos de David Gilmour, incluindo um lendário amplificador Hiwatt 1973. Já Rodrigo Koerich utiliza teclados Kurzweil e Hammond, similares aos que Richard Wright utilizou na turnê Pulse.
Fora do palco, a história do grupo também tem semelhanças com o trajeto dos ingleses. Assim como o Pink Floyd nasceu do sonho de colegas de colégio, o Brazilian reúne amigos, que de dia são engenheiros, administradores ou professores, mas no palco se transformam em cover de seus ídolos. A banda surgiu em Florianópolis, em 2005, entre amigos que já tocavam juntos. Já na primeira apresentação, cerca de mil pessoas lotaram o teatro. ''O que escutamos do público foi que nunca haviam visto algo parecido, com tanta qualidade técnica e musical, como a do próprio Pink Floyd'', conta o baterista.
O Brazilian Pink Floyd é formado por Ariel Coelho (vocal) - Professor de Filosofia, Sociologia e Técnica vocal; Fabiano Schlemper (bateria) - Produtor de shows e Bacharel em Administração; George Koerich (guitarra solo) - Engenheiro de Controle e Automação; Rodrigo Koerich (teclados) - Engenheiro Civil; Baba Jr (baixo) - Técnico de Projetos e Bacharel em Administração; Célio Herardt (guitarra base) - Professor de inglês; Jéssica Lipinski (backingvocal) - Estudante de Jornalismo; Patrícia Dornbusch (backing vocal) - Estudante de Medicina; Gabriela Petry (backing vocal) - Atriz e cantora e Lauro Bragaglia (saxofonista) - Dentista.
Serviço:
Brazilian Pink Floyd
Quando: 31 de julho, terça-feira
Horário: 21 horas
Local: Teatro Guaíra - Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão)
Endereço: Praça Santos Andrade, s/nº
Ingressos: R$ 70 (platéia), R$ 60 (1º balcão) e R$ 50 (2º balcão) à venda no local