Notícias

Rock in Rio volta a receber um público avassalador

18 set 2017 às 10:03

O Rock in Rio cresceu com a nova Cidade do Rock e voltou a enfrentar seu maior inimigo. O público estimado diariamente em 100 mil pessoas, segundo a organização, testou e reprovou a estrutura em alguns quesitos importantes. Apesar da qualidade da produção na entrega de áreas novas, como banheiros, espaços de alimentação e de jogos, o fluxo em momento de pico causou sofrimento.

Vários fãs relataram problemas com a saída, tanto na direção do transporte coletivo BRT quanto no acesso para pedestres à Avenida Embaixador Abelardo Bueno, em frente ao Parque Olímpico. Uma grade verde impede a circulação direto para a rua (que, na madrugada, está bloqueada para tráfego, mas os táxis e veículos cadastrados já causam um engarrafamento).


Quem usa a saída principal precisa andar 500 metros para acessar o único portão que dá acesso à calçada, que, estreito, não dá vazão para a quantidade de pessoas. Um problema parecido é enfrentado pelos usuários do BRT, que também relataram, na página oficial do Rock in Rio, no Facebook, furtos e arrastões.


A engenheira Kissila Caeres elogiou a organização, mas destacou a saída como ponto negativo. "Único destaque negativo, mas extremamente preocupante, é a saída. Absurdo total o afunilamento em um portão minúsculo para milhares de pessoas que geralmente saem ao término do show principal", avaliou nas redes sociais.


Espaços novos e festejados, o Gourmet e o complexo de games Gamezone parecem ter atraído uma massa acima de suas capacidades de trabalho. As filas enormes para jogar e se alimentar se tornaram a regra nas tardes de sábado e domingo. A Gamezone não conseguiu fazer o público de entrada e saída fluir com agilidade e segurança. Já no ambiente dos restaurantes, pessoas tomavam lugares de deficientes e muitas se alimentavam de pé. Os pastéis da casa O Melhor Pastel do Mundo vinham frios. Havia agilidade maior no restaurante japonês. Em 2013, o Rock in Rio reduziu suas capacidades para 85 mil pessoas depois de experiências assim em 2011. Agora, volta a crescer para 100 e, apesar do espaço maior, lidar com as mesmas questões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Continue lendo