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Financiamento coletivo

Trio londrinense pede doações para gravar primeiro disco

Samara Rosenberger - Redação Bonde
14 ago 2013 às 11:11

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- Divulgação
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"No palco, na praça, no circo, num banco de jardim". Não importa o lugar, o trio londrinense Mambembe, como o próprio nome diz, transita por todos os cantos à procura de um palco para mostrar sua arte. Com o espetáculo "SambÓpera do Malandro", os artistas buscam concretizar um sonho antigo: transferir a música ecoada nos palcos para um disco físico. Para isso, a aposta é uma campanha de crowdfunding, conhecida também no Brasil como financiamento coletivo.

"Começamos a formatar esse show em 2010. Depois, tentamos a verba pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) e fomos contemplados. Ficamos em cartaz por uma temporada, que estreou em julho do ano passado", explica Paulo Poloni, integrante do grupo, em entrevista ao Portal Bonde. Devido a grande receptividade do público, os cantores-atores resolveram captar recursos para gravar um CD. "Tivemos a ideia de fazer o financiamento coletivo para viabilizar a gravação. Estamos suando. Embora esse financiamento seja muito comum no Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, o londrinense ainda não tem esse cultura", avalia.

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Neste modelo, o artista se cadastra em um site que contém a plataforma específica e estabelece o valor necessário para executar o projeto. A partir daí, são estabelecidos os valores disponíveis para doação em troca de uma recompensa. No caso do Trio Mambembe, as contribuições variam entre R$ 20 e R$ 5 mil, enquanto as recompensas vão desde um boton personalizado até um show exclusivo em horário e data a combinar.

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Para a gravação do álbum, os cantores pedem R$ 13,4 mil, dos quais R$ 10 mil estão destinados à gravação, mixagem e masterização do disco; R$ 1,65 mil ao desenvolvimento do projeto gráfico do encarte, artes e fotos; e R$ 1,75 mil ao pagamento da hospedagem da campanha no site. "É uma taxa de administração dos projetos", explica Poloni. "Porém, trabalhamos sem risco. Se não conseguirmos a verba, não ficamos devendo e nem recebemos. Ou atingimos 100% do valor solicitado ou não pegamos nada", garante. Por isso, as doações são feitas apenas no cartão de crédito e o aderente só tem o valor debitado quando o prazo é encerrado.

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Faltando 37 dias para o fim da campanha, o Trio Mambembe tem depositado, até esta quarta-feira (14), pouco mais de R$ 3 mil. Apesar disso, Poloni espera que a meta seja alcançada até dia 20 de setembro. "O pessoal decide na última hora, mas nós queremos adiantar", conta. "Tem várias empresas que patrocinam a gente e o valor não entrou no site ainda. Também estamos fechando as datas de apresentações. Isso vai acabar entrando no site", prevê.


Caso o montante seja completado, o disco deve ser lançado no começo do ano que vem. "Sabemos que é difícil porque é uma produção independente e não temos uma gravadora", justifica.

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Apesar dos desafios, o trio já planeja um espetáculo inédito para 2014. "O novo projeto será sobre a Tropicália, com músicas de Gilberto Gil, Os Mutantes, Caetano Veloso, entre outros", adianta.


O Trio

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Com mais de dez anos de amizade, Natália Lepri, Guilherme Kircheeim e Paulo Poloni criaram o trio com a intenção de fazer uma fusão com a música e o teatro. Apaixonados confessos por Chico Buarque de Holanda, os três amigos usaram a admiração em comum para inspirar tanto o nome do trio, como o espetáculo estreante.


Baseado na peça "Ópera do Malandro" (1978) de Buarque, e no filme homônimo (1986) de Ruy Guerra, o espetáculo "SambÓpera do Malandro" traz a releitura de 14 canções integrantes das duas obras precedentes. "Fizemos arranjos para três cantores, já que no teatro elas são cantadas por solistas. Para fazer a concepção cênica, tivemos a ajuda da professora Sandra Parra", revela Poloni.

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Recentemente, o trio estreou no Festival de Música de Londrina (FML) e tem agenda a cumprir ainda neste mês. Em novembro, o mesmo espetáculo estará em cartaz no dia 14, no Vitrola Bar.


Ficha Técnica do Show

- Guilherme Kirchheim: Cantor/ator
- Natália Lacueva Lepri: Cantora/Atriz
- Paulo Vitor Poloni Aleixo: Cantor/Ator
- Sandra Parra Furlanete: Concepção Cênica Original
- Bruno Cotrim Carvalho: Músico/bateria
- André Mattos: Músico/sopros
- Diogo Burka: Músico/baixo e coordenação de arranjos
- Mateus dos Santos Gonsales: Músico/piano
- Rafael Palma: Músico/violão
- Carol: Figurinista


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