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Vida após o Karnak

Rodrigo Juste Duarte
20 jun 2003 às 16:15

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Bojo: usa o suporte da linguagem eletrônica para trabalhar com elementos do jazz, da MPB e do pop - Divulgação / Pio Figueroa
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O Karnak foi uma das bandas mais atípicas surgida nos últimos anos, não só em São Paulo, sua cidade natal, mas no Brasil. Liderada pelo hiperativo André Abujamra, a trupe misturava sonoridades vinda de países exóticos com bom rock, pop, eletrônica, jazz e o que mais viesse na cabeça. Adorada por uns, incompreendida por outros, a banda encerrou suas atividades em dezembro do ano passado, após dez anos em cena.

Mas seus integrantes não pararam de tocar só por causa disso. Muitos deles desenvolveram outros projetos musicais. Dois deles poderão ser converidos nesta quarta-feira, no palco do Era Só O Que Faltava como parte das comemorações de seu terceiro aniversário. Os projetos em questão são o Bojo e o Fat Marley, ambos com álbuns lançados pelo promissor selo independente Outros Discos.

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O Bojo iniciou suas atividades em 1998 - quando o Karnak ainda estava vivo e chutando - com o objetivo de usar o suporte da linguagem eletrônica para trabalhar com elementos do jazz, da MPB e do pop. Começou como um trio, passando por várias formações até se estabelecer em um quarteto formado pelos músicos Maurício Bussab (teclados), Fê Pinatti (programações), Du Moreira (baixo) e Kuki Stolarski (bateria).

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São três os álbuns em sua discografia. O primeiro, "Bojo", foi lançado em 1999, e distribuído exclusivamente pela internet. Nesta época, o grupo havia se apresentado no Festival de Jazz de Montreal, aproveitando o fato do Karnak também se apresentar no evento.

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O segundo álbum veio em 2000, desta vez no formato convencional. "Carlos", como foi batizado, foi lançado pelo selo Y Brasil. Este era um disco mais redondo, que contou até com faixas cantadas. O grupo voltou às experimentações em 2002, com o álbum "Vocabulário", lançado pela Outros Discos. Neste trabalho, o grupo definiu uma lista de 70 palavras para descrever o mundo. Cada uma deu origem a uma faixa do disco.


Os fãs do Karnak podem se perguntar: "Mas e o André Abujamra? Em que banda ele está tocando". Fat Marley é a resposta. Trata-se de uma banda-de-um-homem-só em que Abujamra oculta sua identidade. No release de divulgação, consta que Fat Marley é um mistério (embora todo mundo saiba quem está por trás deste projeto).


Fat Marley é DJ, multinstrumentista, físico amador e auto-proclamado "partícula anti-musical". Sua musicalidade é basicamente eletrônica, misturando drum'n'bass, world music e dubs (o lado alternativo do reggae). O primeiro álbum, "New Old World/Future Sun", foi lançado pela Outros Discos em agosto do ano passado - como se vê, o Fat Marley também coexistiu em paralelo ao Karnak.


Serviço:
Bojo e Fat Marley

Local: Era Só O Que Faltava
Endereço: Av. República Argentina, 1334 - Vila Izabel
Data: 04 de junho, quarta-feira
Horário: 22 horas (pontualmente)
Ingressos: R$ 10 (os primeiros 150); R$ 12 (151 ao 250); R$ 15 (251 em diante)
Telefone: (41) 342-0826


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