Na madrugada desta sexta-feira (14), quando Filipe Lima viu Alex Turner fumando na frente da Astronete, boate no Centro de São Paulo. Na primeira abordagem, foi barrado. Seguranças disseram que o vocalista do Arctic Monkeys, que tocou nesta sexta-feira (14) no Anhembi, estava cansado.
Filipe, analista de sistemas carioca de 23 anos, e seus amigos decidiram entrar na balada. "Os outros caras da banda estavam lá dentro. Foram tranquilos", recorda.
Por volta de 4h30, Alex entrou. Filipe diz que tentou "respeitar o espaço do cara", mas como a casa estava vazia: não mais que 50 pessoas, era impossível um não notar o outro. "Uma hora tocou Garotos Podres [grupo punk de SP]. Eu comecei a cantar, o Alex apontou para mim e fez sinal de aprovação. Depois, ele estava cantando 'Morning Glory', do Oasis, e a gente se abraçou cantando. Cantamos 'Reptilia', dos Strokes. Ele estava super de boa.
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A gente saiu de lá parecendo amigos de infância. Ele falava comigo como falava com os caras da banda", conta Filipe. Foi aí que ele aproveitou e pediu, de novo, para tirar uma foto. "Sem problemas", respondeu Alex.
Filipe conta que os integrantes do grupo sueco Hives, que abre os shows do Arctic Monkeys, também estavam por lá. "O vocalista estava em um canto, de camisa social branca e no maior clima com uma mina lá", entrega.
As bandas, Filipe e seus amigos saíram da Astronete por volta das 6h. Com pelo menos uma impressão desfeita. "Ele não é antipático, é o jeito dele. Ele até sorriu pra foto. Ele estava com a galera dele, bebendo, estava se divertindo. Foi uma rara felicidade de ver ele nessa hora.
Na pista de dança, o jeito dele é parecido com o do palco. Ele aponta o dedo como faz no palco, a desenvoltura é parecida. No palco, ele não representa quem ele não é".
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(Fonte: G1)