O Wandula apresenta pela primeira vez o show "So Many Moons" no dia 7 de agosto no Teatro do Sesc da Esquina, em Curitiba. No repertório estão pela primeira vez composições finalizadas nos últimos meses, que lembram um Wandula "oldschool", de uma sonoridade mais acústica e instrumental, que remete ao primeiro disco (Wandula-Wandula, 2002).
Não foram deixadas de lado, no entanto, as belíssimas e atmosféricas melodias vocais cantadas pela suíça radicada em Curitiba Edith de Camargo. Dona de uma das mais belas e versáteis vozes do cenário local, Edith canta em português, francês, inglês e alemão, além de ser responsável pelo acordeon, instrumento que dá um diferencial notável no som da banda.
Conduzida pelo piano minimalista de Marcelo Torrone e o violão vigoroso de Cláudio Pimentel, a música do Wandula desafia quem quer que seja a tentar classificá-la. Pois, como dizem os próprios integrantes, "cada um aqui tem um leque de influências diverso."
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Há cerca de dois anos, integraram-se ao grupo o guitarrista Rafael Martins e o baterista JC Branco, este último também membro do Svetlana (outro projeto de Edith e Torrone com Luís Pellanda e Denis Nunes). JC Branco é também baterista de Excelsior e Bad Folks. Apesar de tocar em bandas com estilos distintos, ele mostra em seus arranjos com o Wandula uma levada sutil e elegante comparáveis ao som de Nick Cave e Calexico, suas duas principais influências.
Já o guitarrista Rafael Martins (também Excelsior) trouxe para o Wandula uma gama de timbres que formam verdadeiras paisagens sonoras e ambiências etéreas, utilizando com classe efeitos e acessórios como e-bow e slide.
Os integrantes do Wandula também costumam agregar aos arranjos instrumentos pouco usuais como escaleta, xilofone e até um sapinho de madeira percussivo.
A versatilidade e universalidade da música do Wandula conquistam cada vez mais fãs de todas as partes do mundo. Na comunidade virtual Orkut, é possível verificar o encantamento gerado pela banda com uma rápida visita à comunidade dedicada ao Wandula, atualmente com 363 membros, criada sem a participação dos integrantes da banda e que até há bem pouco era desconhecida por eles.
O Wandula tem discos distribuídos no Canadá, França e Suíça, onde excursionaram em 2003, fazendo shows em Zurich, Gossau e St. Gallen. A banda conquistou um grande, fiel e eclético público em Curitiba e este ano fez sua primeira aparição em São Paulo, com um show memorável no Milo Garage, no mês passado, à convite da Peligro Discos, de Gui Barrela. Há algumas semanas, o grupo levou mais de 300 pessoas à Igreja Matriz de Antonina, durante o Festival de Inverno da UFPR.
Comparado a bandas e artistas como Yann Tiersen, Cocteau Twins, Michael Nyman, Mogwai e Labradford, o Wandula chega aos seis anos de existência com o primeiro disco esgotado e um EP gravado ao vivo em fevereiro deste ano no projeto Grande Garagem que Grava.
Quando perguntados sobre o gênero de música que fazem e o porquê de cantar em diversas línguas, Edith e Torrone respondem que escolhem os idiomas de uma canção por uma questão de sonoridade. "Buscamos apenas ser sinceros na música que fazemos."
Para saber mais sobre a banda, acesse o site www.wandula.com. Quem é cadastrado no Orkut pode também acessar a comunidade da banda: (endereço no orkut)
Serviço:
"SO MANY MOONS" - Wandula
Domingo, 7 de agosto, às 18h00
SESC da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969)
Ingressos no local à R$15 e R$7,50 (as bilheterias abrem uma hora antes do início do show)
Info: 3322 6500/3027 3340, 9192 3340 e [email protected]