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Se rir, já era

Tom Cavalcante estreia reality em que os humoristas são proibidos de rir

Martha Alves - Folhapress
01 dez 2021 às 20:30
- Divulgação
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Após uma vida dedicada ao humor, Tom Cavalcante, 59, virou o inimigo do riso. O intérprete de João Canabrava e Ribamar e a humorista e cantora Clarice Falcão, 31, ex-Porta dos Fundos, serão os juízes no reality de humor LOL: Se Rir, Já Era, do Amazon Prime Video, que estreia nesta sexta (3).


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No programa, dez comediantes competem para ver quem consegue ficar mais tempo sem rir e, ao mesmo tempo, fazer o oponente cair na gargalhada para ser eliminado. Tom e Clarice é que vão fiscalizar e punir os que caírem em tentação.

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O reality de seis episódios é uma versão do formato japonês "Last One Laughing". A edição brasileira é a décima adaptação do programa no mundo, com versões em países como México, Índia, França e Itália. Na Austrália, o programa foi apresentado pela atriz e comediante Rebel Wilson, 40.

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Tom diz que o primeiro contato com o programa foi assistindo as versões feitas em outros países. Mesmo com tantos anos de carreira, ele diz que o formato o pegou de jeito. "Foi uma surpresa particularmente para mim porque o primeiro que eu assisti, o do Japão, eu me descontrolei sozinho na cama rindo."


O comediante afirma que o programa é muito diferente e não esperava que surtiria esse efeito no telespectador. Tom e Clarice soltaram gargalhadas assistindo aos participantes. "Existe ali uma psicologia de você observar. Você começa a observar o cara que não quer rir e aquele não rir está em você, explode em você. Esse é o grande segredo, é a chave, essa virada de pegar o telespectador", explica.

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Para o comediante, o reality chega ao Brasil trazendo uma inovação para o humor nacional pelo formato e pela grande estrutura que foi montada. Os participantes viajaram ao Uruguai, onde tiveram um período de confinamento e fizeram testes diários de coronavírus. O apresentador brinca que bastava saírem do hotel para gravar que eram pegos pela "blitz" da Covid.


Clarice revela que não recebeu nenhum roteiro do programa, apenas o convite para apresentar e achou a ideia muito boa. Ela conta que assistiu a versão italiana do programa e riu muito. "Depois [de assistir], foi muito fácil aceitar apresentar um reality que eu já estava fã. Foi muito tranquilo, me identifiquei bastante."

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Malu Miranda, chefe do setor de produções originais do Amazon Studios no Brasil, diz que a direção do reality optou por um elenco que reúne diversidade racial, de gênero, regional e de tipos de humor. Segundo ela, tem humorista nonsense, físico, que faz personagem e especialistas em stand up.


"Para ter toda essa diversidade é muito importante juntar todo mundo e ver esse caldo divertido durante essas seis horas, para trazer mais surpresa e mais diversão. Tudo é em cima disso, como você consegue diversificar esse time de talentos", explica.

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Nesta edição, participam do reality Nany People, Thiago Ventura, Bruna Louise, Estevam Nabote, Diogo Defante, Marlei Cevada, Igor Guimarães, Flavia Reis, Noemia Oliveira e Yuri Marçal. O vencedor ganha o prêmio de R$ 350 mil, que será revertido para uma instituição de caridade escolhida por ele.


CARTÃO VERMELHO

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Os dez participantes ficaram reunidos em um estúdio e foram vigiados por 46 câmeras. Qualquer risada ou sorriso disfarçado é identificado, e o competidor penalizado. Tom e Clarice observam tudo de uma sala, onde comandam o jogo. Para dar início ao cronômetro da prova eles apertam o botão verde, mas, se alguém dá risada, o vermelho é acionado. Muitos participantes chegavam a fazer caretas para segurarem o riso.


"É muito bom apertar o botão, brilhante, vermelho, ele acende quando você aperta. É brincar de Deus, sério, vocês não têm a menor noção de como é. Era muito bom apertar o botão, mas depois tinha que dar a notícia que a pessoa tinha saído e não é mais tão legal", diz Clarice.

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Quando o alarme toca denunciando o riso, Tom deixa a sala para dar o cartão amarelo para o participante. Mas como eles demoram um pouco para confirmar quem desobedeceu a regra e parar o jogo, os participantes nunca têm certeza quem será penalizado. Quem recebe dois cartões, é eliminado do jogo e vai para a sala dos eliminados.


"Tinha uma sala para onde foi todo mundo que saiu. Dava para ver que a galera estava relaxada, enchendo a cara, conversando. Era maneiro também. Então, tudo bem sair, sair é ótimo", afirma Clarice.


'VOCÊ VAI ME MATAR'


A comediante Bruna Louise, que disputou o prêmio, conta que era um "surto" descobrir cada participante. "Quando a pessoa entrava eu falava: 'não, pelo amor de Deus, você não, você é muito engraçado, você vai me matar'", diz rindo.


Bruna diz que, apesar de toda a tensão de não poder rir, foi muito gostosa a interação com todos os competidores e deu para se divertir. "[Tom] quase matou a gente [de rir], a Clarice é um amor, o elenco é incrível. Achei uma escolha muito gostosa, deu tudo certo."


Nany People diz que todos os competidores partiram para fazer performance, ser mais teatral que textual. Ela diz que, durante a competição, era preciso tomar um cuidado maior com as pessoas que já conhecia, pois não podia fazer qualquer demonstração de riso. "Bastava mostrar os dentes que [soava o alarme]."

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