Curitiba é uma cidade que conseguiu impor-se, entre outras coisas, pela sua imagem. Um dos "pais" dessa imagem é o arquiteto e designer Manoel Coelho que há 30 anos acompanha os trabalhos desenvolvidos (especialmente) por Jaime Lerner. Comemorando a data ele abre nesta sexta, no segundo e terceiro pavimentos do Memorial de Curitiba a exposição "Espaçoidencidade".
Até o dia 24 o público poderá apreciar os 700 projetos de arquitetura, as 500 logomarcas e mais de 100 programas de identidade corporativa. "Trabalhei mais na área de design, de identidade corporativa, com os símbolos", explica Coelho, ressaltando que esta é apenas uma das partes do todo que construiu o retrato curitibano. Os parques, a arquitetura que nos últimos anos passaram a ter tratamento com estruturas de ferro, as avenidas são outras marcas importantes. Cada qual dessa equipe deu sua contribuição.
A presença do designer está no "mobiliário urbano", que são as placas de trânsito, lixeiras de metal, cabines telefônicas entre uma série de itens. Também nas logomarcas como a dos 300 anos da cidade, comemorados em 1993, onde a parte inferior do número três é idêntica aos zeros e do FAS: o A transforma-se no corpo de uma pessoa de braços abertos. Mas, nada é mais célebre que a solitária folhinha verde, uma única folha que por si só dá a personalidade da "capital ecológica". Essa marca atravessou governos.
Em três décadas houve grandes evoluções no mobiliário urbano, afirma Coelho. Diversas soluções encontradas aqui acabaram sendo 'exportadas' sem que esse fosse o objetivo inicial. Somente no projeto da nomenclatura de ruas três ou quatro foram parar em outras plagas, embora o trabalho desenvolvido no escritório do arquiteto – MCA Arquitetura e Design – tenha Curitiba como sendo sua exclusividade. Se valesse a cobrança de direitos autorais Manoel Coelho garante que estaria milionário.
Um deles foi criar faixas de lonas nos postes. A idéia existia há tempos, mas só foi implantada quando seu autor ocupava a Secretaria de Urbanismo do município. "Era barato e atendia a uma necessidade de momento – a cidade inteira estava meio sem placas, então tinha que fazer aquilo rápido. Como digo: bati o corner, corri e fiz o gol", brinca. Mas, como aconteceria mais tarde com as cabines telefônicas, também aqui "o Brasil inteiro copiou".
"Espaçoidencidade". Exposição dos 30 anos do arquiteto e designer Manoel Coelho. De hoje a 24 de outubro no Memorial de Curitiba (Largo da Ordem).
Até o dia 24 o público poderá apreciar os 700 projetos de arquitetura, as 500 logomarcas e mais de 100 programas de identidade corporativa. "Trabalhei mais na área de design, de identidade corporativa, com os símbolos", explica Coelho, ressaltando que esta é apenas uma das partes do todo que construiu o retrato curitibano. Os parques, a arquitetura que nos últimos anos passaram a ter tratamento com estruturas de ferro, as avenidas são outras marcas importantes. Cada qual dessa equipe deu sua contribuição.
A presença do designer está no "mobiliário urbano", que são as placas de trânsito, lixeiras de metal, cabines telefônicas entre uma série de itens. Também nas logomarcas como a dos 300 anos da cidade, comemorados em 1993, onde a parte inferior do número três é idêntica aos zeros e do FAS: o A transforma-se no corpo de uma pessoa de braços abertos. Mas, nada é mais célebre que a solitária folhinha verde, uma única folha que por si só dá a personalidade da "capital ecológica". Essa marca atravessou governos.
Em três décadas houve grandes evoluções no mobiliário urbano, afirma Coelho. Diversas soluções encontradas aqui acabaram sendo 'exportadas' sem que esse fosse o objetivo inicial. Somente no projeto da nomenclatura de ruas três ou quatro foram parar em outras plagas, embora o trabalho desenvolvido no escritório do arquiteto – MCA Arquitetura e Design – tenha Curitiba como sendo sua exclusividade. Se valesse a cobrança de direitos autorais Manoel Coelho garante que estaria milionário.
Um deles foi criar faixas de lonas nos postes. A idéia existia há tempos, mas só foi implantada quando seu autor ocupava a Secretaria de Urbanismo do município. "Era barato e atendia a uma necessidade de momento – a cidade inteira estava meio sem placas, então tinha que fazer aquilo rápido. Como digo: bati o corner, corri e fiz o gol", brinca. Mas, como aconteceria mais tarde com as cabines telefônicas, também aqui "o Brasil inteiro copiou".
"Espaçoidencidade". Exposição dos 30 anos do arquiteto e designer Manoel Coelho. De hoje a 24 de outubro no Memorial de Curitiba (Largo da Ordem).