Intérprete de um dos papéis principais da novela infantojuvenil "Cúmplices de um Resgate", do SBT, Juliana Baroni, 37 anos, retoma seu trabalho para o público mirim vinte anos após se despedir do posto de paquita, que a lançou na televisão na década de 90. Os baixinhos de agora são outros e a acompanham conectadas em tablets e smartphones, mas têm a mesma fidelidade daquele súdito que transformou Xuxa Meneghel em rainha, segundo a atriz.
"É muito engraçado ver a reação nas ruas, quando estou no shopping ou no parque. As crianças me reconhecem como a Rebeca da novela e as mães vêm falar comigo porque se lembram de mim da época de paquita. É muito gostoso. Fico muito feliz de voltar a trabalhar para esse público, que é muito fiel e demonstra muito afeto pela personagem", comemora.
Da segunda geração de paquitas, que reunia nomes como Andréia Sorvetão, Letícia Spiller e Cátia Paganote, Baroni saiu para fazer novelas. Atuou em folhetins de emissoras diversas como "Dance, Dance, Dance" (Band), "Malhação" (Globo), "O Profeta" (Globo) "Ribeirão do Tempo" (Record) e "Balacobaco" (Record). Longe das câmeras, se casou com o empresário Eduardo Moreira em 2013 teve a primeira filha, Maria Eduarda, de 1 ano e meio. E foi durante os primeiros meses de maternidade que ela recebeu o convite para fazer a novelinha adaptada por Íris Abravanel de um texto da TV mexicana Televisa.
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"Eu agora estou rodeada de crianças na minha vida pessoal. Tenho minha filha, um sobrinho, dois enteados de seis e quatro anos que são o público alvo da novela. É como se a minha vida pessoal e profissional tivessem se encontrado", avalia ela, que na novela é mãe das gêmeas Manuela e Isabela, interpretadas por Larissa Manoela.
A responsabilidade com os atores mirins é levada a sério por Baroni, que se vê como um exemplo para os pequenos aprendizes. A própria experiência dela, que começou cedo na teledramaturgia, a ajuda a estabelecer uma relação profissional e próxima com as crianças. "Tive a sorte de na minha primeira novela, em 'Cara & Coroa', de 1995, ter como mãe a Louise Cardoso. Ela dava aulas no Tablado [escola de teatro no Rio] para adolescentes e eu tinha nela um mega exemplo de profissional. Todas as minhas dúvidas eu perguntava e ela conversava comigo de igual para igual, como se tivéssemos o mesmo tempo de estrada", relembra.
(com informações do site UOL)