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Soccer City

África empata com o México na abertura da Copa

Redação Bonde
11 jun 2010 às 13:30

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- Fifa/Reprodução
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Acabou a espera. A bola começou a rolar na Copa do Mundo. E a anfitriã África do Sul cedeu o empate ao México, nesta sexta-feira, 11, no jogo inaugural, válido pelo Grupo A. Tshabalala fez o primeiro gol da competição, mas Rafael Marquez garantiu o 1 a 1, no Soccer City, em Johanesburgo.

Ainda abalado pela trágica morte de uma das suas bisnetas, Nelson Mandela não compareceu ao estádio. Aos 91 anos e com a saúde frágil, a presença do eterno líder revolucionário já era posta em dúvida. Os torcedores locais sentiram falta daquele calor demonstrado, por exemplo, no Mundial de rúgbi de 1995, sediado no País e que terminou com a hollywoodiana vitória da seleção local.

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Os torcedores deram os pêsames em forma de vuvuzela. Foi um momento de grande euforia, regido pelo barulho ensurdecedor. "O espírito de Mandela está no Soccer City", disse o presidente da Fifa Joseph Blatter. "Foi uma infelicidade o que aconteceu na família de Madiba", completou o presidente Jacob Zuma.

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Recordista de participações em Copas - dirigiu Kuwait (1982), Emirados Árabes (1990), Brasil (1994 e 2006), Arábia Saudita (1998) e África do Sul (2010) -, Carlos Alberto Parreira não tem nas mãos o time mais técnico dos Mundiais. Tenta compensar com o slogan "faça-nos orgulhosos". Além da vontade, foi cauteloso ao escalar apenas o atacante Mphela.

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Quando conseguiu controlar os ânimos, os anfitriões jogaram ao estilo do seu técnico. Com a bola no chão, a equipe abusou do toque de bola, que nem sempre terminava com uma finalização de perigo.


Mas quem chegou primeiro foi mesmo o México. Giovani dos Santos arrancou pelo meio, arriscou o chute e a bola passou rente à trave. Em uma segunda oportunidade, Franco saiu na cara do goleiro e errou o chute. O time chegou a marcar com Vela. O árbitro assinalou impedimento.

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ÁFRICA DO SUL 1


Khune; Gaxa, Khumalo, Mokoena, Thwala (Masilela) ; Letsholonyane, Dikgacoi , Modise, Pienaar (Parker), Tshabalala; Mphela.
Técnico: Carlos Alberto Parreira

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MÉXICO 1


Pérez; Aguilar (Guardado), Osorio, Rodríguez; Salcido, Juárez , Márquez, Torrado , Giovani dos Santos; Vela (Blanco) e Franco (Hernandez)
Técnico: Javier Aguirre

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Gols: Tshabalala, aos 9; Marquez, aos 33 minutos do 2.º Tempo.
Árbitro: Ravshan Irmatov (Usbequistão)
Estádio: Soccer City, em Johanesburgo


A coisa começou a mudar de figura em uma enfiada de bola para Tshabalala, o jogador mais perigoso da equipe até o momento. Aos 9 minutos da etapa complementar, o meia-atacante chutou cruzado, sem chance de defesa para o goleiro Pérez, para explodir em alegria o Soccer City. Foi o primeiro gol de fato do estádio, que conviveu com greves e atrasos até meses antes da abertura.

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Difícil foi conter a empolgação do time da casa depois do gol. Modise chegou a perder um gol cara a cara com o goleiro. Os sul-africanos chegaram a reclamar de um pênalti não marcado.


Com tanto ímpeto para ir ao ataque, o time que participa apenas da sua terceira Copa do Mundo esqueceu do setor defensivo. Em uma falha de marcação, o zagueiro Rafael Marquez recebeu sozinho na grande área e chutou firme para empatar a partida. Momentaneamente, até as vuvuzelas pararam de tocar.

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Nos minutos finais, para desespero dos torcedores presentes no estádio, Mphela acertou a trave. Bastou lamentar o que seria a primeira vitória de Parreira em Copa, sem contar os triunfos com a seleção brasileira.


Ainda nesta sexta, também pelo Grupo A, o Uruguai enfrenta a atual vice-campeã França, no Green Point, na Cidade do Cabo. A partida tem acompanhamento do estadão.com.br e transmissão ao vivo da Eldorado/ESPN.

As informações são do Estadão.


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