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Capitão do Tri: 'Criancice' reclamação sobre a bola

Agência Estado
01 jun 2010 às 19:01

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- Reprodução
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Capitão do tricampeonato de 1970, Carlos Alberto Torres, criticou os jogadores da seleção brasileira que têm reclamado da bola da Copa do Mundo. O produto (Jabulani), fabricado pela Adidas, foi alvo dos jogadores Júlio César, Luis Fabiano, Robinho e Felipe Melo.

Para Carlos Alberto Torres, os jogadores se comportaram como crianças. "É criancice, é besteirol dos caras que estão falando que a bola é ruim. A Fifa tem uma responsabilidade gigante, e não deixaria a Adidas fazer uma bola que desagradasse."

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Dos jogadores que criticaram a bola, nenhum deles têm contrato com a Adidas. Júlio César, Luis Fabiano e Robinho são patrocinados pela Nike. Felipe Melo tem contrato com a Diadora. Para Torres, os atletas podem ter recebido ordens.

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"Desconfio que é jogada de patrocinador. Todo mundo é da Nike, e alguém deve ter soprado no ouvido deles para dar uma porrada quando tivessem oportunidade", afirmou o capitão do tri, que já chegou a participar de eventos promocionais da Adidas.

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Na conquista do tri, no México, a bola era feita pela Adidas - foi o primeiro modelo produzido pela empresa para o Mundial.


Torres também não perdeu a chance de criticar os amistosos da seleção contra Zimbábue, nesta quarta-feira, e Tanzânia, na próxima segunda-feira. "Não têm relação jogos assim. Trata-se de política, de interesse. Não tem relação com seleção brasileira jogos [desse tipo]."


Na contra-mão

Se Torres criticou os atletas da seleção, outro jogador que participou do Mundial de 1970 foi em linha oposta. O goleiro Félix afirmou que a bola realmente pode interferir. "O pior é para os goleiros [como Julio César]. A bola sempre muda de um campeonato para o outro. Ela faz um ziguezague quando é leve e fica tremendo. Realmente chega a ter uma diferença."


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