O goleiro Júlio César deu um susto na torcida brasileira nesta quarta-feira, ao pedir para ser substituído ainda no primeiro tempo do amistoso com o Zimbábue, na capital Harare. O jogador reclamou de uma pancada nas costas e acabou dando lugar ao reserva Gomes.
Depois do susto, José Luis Runco, médico da seleção brasileira, disse ainda no Estádio Nacional de Harare que a contusão não era grave. Mas o grau da lesão ainda é um mistério para a comissão técnica. O goleiro deverá passar por uma avaliação na manhã desta quinta-feira, antes do treino em Johannesburgo, na África do Sul.
Júlio César se machucou no lance que dividiu com o atacante Benjani, do Zimbábue. Após o choque, ele fez um sinal para Runco pedindo a substituição. Quando o médico chegou atrás do gol, o goleiro levantou a camisa e mostrou o local da pancada.
O goleiro disse que havia um certo desconforto na região lombar. O médico avisou a Dunga que o jogador seria substituído. Ele teria "travado as costas". Assim que chegou ao vestiário, o jogador foi atendido também pelo fisioterapeuta Luis Rosan.
Até o início da noite desta quarta-feira, a CBF não havia divulgado uma nota oficial sobre o grau da lesão de Júlio César. No voo de volta de Harare, Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da seleção, disse que não era nada grave e que, se necessário, Luis Runco daria uma entrevista para falar sobre a situação do goleiro.
Já o zagueiro Juan, que surpreendeu ao ser poupado do amistoso, comentou que estava bem ao fim da partida. "Participei de todos os treinos e senti umas dorzinhas musculares. Achamos melhor que era ficar fora para seguir a programação que foi feita para mim", justificou o defensor, que não tem presença garantida no amistoso com a Tanzânia na segunda-feira.