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Melhor defesa e pior ataque consagram a Espanha

Agência Estado
11 jul 2010 às 18:53
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A Espanha que conquistou neste domingo o seu primeiro título mundial não ficará marcada apenas pelo meio-de-campo talentoso, liderado por Xavi e Iniesta, pela preocupação em manter a posse de bola, e pelos gols do artilheiro David Villa. Apesar de ter um estilo de jogo ofensivo, a equipe dirigida por Vicente del Bosque é a campeã com menos gols marcados (oito ao total) e a melhor defesa (dois gols sofridos) da história das Copas do Mundo.

O desempenho do setor ofensivo é oposto ao da última conquista importante da Espanha. Campeã da Europa em 2008, a equipe teve o melhor ataque do torneio, com 12 gols. David Villa também foi o artilheiro, com quatro gols. Nas Eliminatórias, a seleção espanhola, que teve campanha perfeita, marcou 28 gols em dez partidas.

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A eficiência espanhola, porém, não significa que a equipe apostou apenas no futebol resultados para faturar o seu primeiro título mundial. Ofensiva, a equipe teve o controle das partidas que disputou e, assim, sua defesa foi ameaçadas poucas vezes. Letal, soube decidir as partidas quando teve chances, como nos três primeiros jogos do mata-mata, todos vencidos por 1 a 0.

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Para ser campeã, a Espanha precisou antes superar a desconfiança que recaiu sobre o seu favoritismo. Na estreia, a equipe parou na retranca da Suíça e perdeu por 1 a 0. O surpreendente revés deixa a seleção espanhola como primeira campeã mundial a ser derrotada em uma estreia na Copa.

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Pressionada, a Espanha reagiu no jogo seguinte e venceu Honduras com facilidade por 2 a 0. Foi quando David Villa passou a brilhar, marcando os dois gols do triunfo. Na última rodada do Grupo H, a equipe chegou a levar alguns sustos, mas derrotou o Chile por 2 a 1, com gols de Villa e Iniesta para avançar às oitavas de final.



No primeiro confronto do mata-mata, a equipe dominou Portugal e triunfou por 1 a 0, com gol de Villa. Diante do Paraguai, nas quartas de final, a seleção espanhola levou seus maiores sustos na Copa do Mundo. Viu o adversário desperdiçar um pênalti, fez o mesmo em seguida, mas contou com mais um gol de Villa para avançar.



Nas semifinais, a Espanha deu um claro sinal de que tinha força suficiente para ser campeã mundial. Contra a Alemanha, até então a sensação da Copa do Mundo, os espanhóis tiveram controle total do confronto até Puyol marcar o gol de mais uma vitória por 1 a 0.


Em uma final de Copa do Mundo inédita e diante de outra equipe que nunca havia sido campeã mundial, a Espanha confirmou a sua superioridade diante de todos as outras seleções do mundo e derrotou a Holanda por 1 a 0. Assim, garantiu o seu primeiro título mundial com uma equipe marcada pela eficiência e um talentoso meio-de-campo, que agora escreveu o seu nome na história do futebol.


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