O narrador Galvão Bueno, da Rede Globo, em entrevista ao 'Central da Copa', ocorrido na terça, comentou sobre o movimento da internet: o "Cala boca, Galvão", que há alguns dias apareceu em primeiro lugar entre as mais postadas no twitter mundial.
"Entrei nesta campanha! Estou com o Papagaio Galvão e não abro!", disse. Bem-humorado, o narrador conversou com o âncora Tiago Leifert sobre o assunto. E lembrou que, coincidentemente, as brincadeiras com pássaros não começaram hoje. "Narrador fala muito e eu falo muito por natureza. Eu tinha um grande amigo, Ayrton Senna, com umas orelhas assim...Então, eu o chamava de dumbo. E ele me botou o apelido de papagaio. Agora, não é que essa campanha é para salvar o papagaio Galvão?!", contou.
Tudo teve início com uma brincadeira de internautas brasileiros, que começaram a postar no twitter a expressão "Cala boca, Galvão". A pedido de usuários estrangeiros - curiosos com o volume de manifestações -, eles traduziram a expressão para o inglês. Assim, começou a campanha internacional "Save the Galvão Birds", ou seja, "Salve os Pássaros Galvão", segundo eles, "uma ave brasileira que estaria em processo de extinção", além de outras "teorias mirabolantes". A criatividade dos internautas brasileiros foi parar até no jornal americano 'The New York Times' e no espanhol 'El Pais'.
"A gente entra na casa das pessoas e elas têm todo o direito de brincar com a gente", continuou Galvão, deixando o recado para os internautas: "Tô na campanha e tô à sério!". Ontem mesmo, antes de a entrevista ir ao ar no 'Central da Copa', já circulava na internet um trecho da conversa com Leifert, em que Galvão comentava a campanha. Depois do vídeo, a brincadeira continua na rede. Já foram lançados novos movimentos: "Fala, Galvão" e "Free Galvão".