O governo brasileiro conta com o apoio da população para que a disputa da Copa do Mundo de 2014 seja sem sobressaltos no quesito segurança pública. Além de garantir os agentes de segurança pública para proteger a boa realização do evento, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quarta-feira que nada melhor do que o apoio popular para a realização da Copa.
- Organizamos a Copa das Confederações em meio às maiores manifestações populares da História recente do país. Foram dezenas de deslocamentos das seleções, alguns deles simultâneos, e todos eles foram realizados sem que nenhuma seleção deixasse de chegar no momento previsto. O mesmo com jornalistas e as equipes de televisão, que não deixaram de cobrir os jogos por isso. E creio que cobriram os jogos com mais traquilidade do que as equipes que estavam na cobertura das manifestações. Mesmo tendo críticas parciais a este evento, a população deseja a Copa, e isso é a melhor segurança que pode existir, além, claro, da fornecida pelo estado brasileiro - destacou o ministro, após a primeira reunião de acompanhamento entre Fifa, Comitê Organizador Local (COL) e governo federal após a Copa do Mundo.
Nesta semana, o secretário-geral da Fifa, Jêróme Valcke, membros do COL e do governo federal fizeram visitas de inspeção a três estádios ainda em construção para a Copa: a Arena do Corinthians, em São Paulo (SP), a Arena da Baixada, em Curitiba (PR) e a Arena da Amazônia, em Manaus (AM). Mais uma vez, Valcke reforçou que não há hipótese de nenhuma sede ser excluída da Copa, uma vez que os ingressos começaram a ser vendidos na última terça-feira.
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- Essa decisão só podia ter sido tomada até o dia 20 de agosto, quando começamos a venda de ingressos e eles estão disponíveis para as 12 cidades. O tempo de falar sobre quantos estádios serão acabou. Trabalhamos com 12 estádios e 12 cidades-sedes - reforçou o secretário-geral.
O encontro também serviu para tratar do tema do setor aéreo no país, uma vez que serão 32 equipes se deslocando entre 12 cidades-sedes em um período curto de tempo. A ideia é reforçar voos diretos das cidades-chave, como o Rio de Janeiro, para as outras cidades em que ainda é necessário fazer conexões entre aeroportos.