Um dos maiores jogadores da história da NBA, Larry Bird acertou nesta sexta-feira a saída da presidência do Indiana Pacers. Os motivos do fim da relação entre o astro e a franquia não foram divulgados, mas ela acontece somente cinco dias depois de a equipe ser "varrida" pelo Cleveland Cavaliers na primeira rodada dos playoffs da Conferência Leste.
Apesar de ter dificultado a vida do favorito Cavaliers em algumas partidas da série, o Pacers não conseguiu vencer sequer um jogo diante de LeBron James e seus companheiros. Esta, aliás, foi a sexta vez nas últimas sete temporadas que o time classificou aos playoffs mas acabou eliminado sem sequer figurar nas finais da NBA.
Bird deixa o Pacers no momento em que a franquia terá que lidar com uma tarefa complicada, ao definir o futuro do astro Paul George. O jogador ficará livre de contrato ao fim da próxima temporada e não escondeu o descontentamento com a direção da franquia nos últimos meses. Ele, inclusive, já teria manifestado o sonho de vestir a camisa do Los Angeles Lakers.
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A trajetória de Bird no Pacers começou na temporada 1997/1998, como técnico, função que ocupou até 2000. Em 2003, retornou a franquia como presidente das operações de basquete, renunciou ao cargo em 2012, mas retornou somente um ano depois, interrompendo esta nova passagem apenas nesta sexta-feira.
A oficialização da saída de Bird deve acontecer na próxima segunda-feira, em entrevista coletiva. Diretor geral do Pacers, Kevin Pritchard assumirá o cargo do ex-jogador.
Se como dirigente a trajetória de Bird está ligada ao Pacers, como jogador ele se tornou ídolo do Boston Celtics. Ele vestiu a camisa da equipe durante toda sua carreira profissional, por 13 anos, e conquistou três títulos (1980/1981, 1983/1984 e 1985/1986), além de ter sido MVP (jogador mais valioso) também em três oportunidades (de 1983/1984 a 1985/1986).