O Palmeiras embarcou neste domingo para Maldonado, onde estreia terça-feira na Copa Libertadores diante do River Plate, do Uruguai, que se garantiu na fase de grupos após passar pela etapa preliminar. O time de Marcelo Oliveira faz a primeira partida no torneio continental já pressionado pelos maus resultados no Campeonato Paulista e por falhas seguidas de seus defensores.
Se no ano passado, em reconstrução, o Palmeiras largou bem e contou com a paciência de sua torcida, agora, com equipe montada, mas com resultados frustrantes, o torcedor promete pegar no pé do time. Dois empates (São Bento e Oeste) e uma derrota no Paulistão, diante do Linense, sábado, já fazem o "caldeirão verde" ferver.
O esquema de Marcelo Oliveira é questionado, o torcedor já se divide sobre sua permanência ou demissão, apesar do respaldo do presidente Paulo Nobre. Os fracassos do time misto só fizeram aumentar a pressão sobre os titulares, que agora não podem errar - os reservas foram xingados e vaiados no último sábado.
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Diante do rival que deve ser o "saco de pancadas" do Grupo 2 na Libertadores, o Palmeiras, que antes se contentava com um empate, agora é obrigado a voltar para casa com os três pontos na mala.
"Temos de fazer de tudo para buscar a vitória. E temos condições para isso. Precisamos evitar os erros para largar bem na Libertadores", disse o zagueiro Vitor Hugo.
A pressão é sobre o técnico. Marcelo Oliveira não aceitou as "recomendações" de mudar o esquema, sugestão de alguns diretores. Garante estar feliz com o jeito do Palmeiras atuar, mas admite que o time não encaixou como queria.