As partidas beneficentes organizadas por Lionel Messi parecem não ser atos puramente solidários. Um dos assessores do jogador, Guilhermo Marín declarou às autoridades policiais que desviou dinheiro destes jogos filantrópicos para paraísos fiscais. A informação é do jornal "El Pais".
O assessor auxiliou o craque argentino na organização das partidas em 2012 e 2013 e já vinha na mira da polícia há mais de um ano. E Marín foi bem contraditório no interrogatório. Segundo o jornal espanhol, ele teria dito que Messi não cobrou nada por suas aparições, mas desmentiu logo seguida afirmando que o camisa 10 do Barcelona recebeu 300 mil dólares pelos jogos por meio de sua fundação. A grana teria sido depositada em Curaçao - um paraíso fiscal no Caribe -, no First Caribbean International Bank.
E Marín foi além em seu depoimento. Ele revelou que advogados espanhóis, que seriam os 'testas de ferro', estão envolvidos no esquema, uma prática comum para desviar dinheiro para paraísos fiscais. A Guarda Civil da Espanha investigou ainda que o valor transferido é muito maior do que o declarado.
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Messi fez jogos beneficentes em Bogotá e Medellin, na Colômbia, e cinco transferências foram realizadas, totalizando mais de 1 milhão de euros. O valor foi depositado na conta em Curaçao pela empresa Total Conciertos, a pedido de Marín. O sobrenome do craque argentino aparece riscado à mão em documentos desta companhia. A Guarda Civil ainda acredita que mais depósitos possam ter sido realizados, mas em uma conta em Hong Kong.