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No Vasco

Autuori exige salários em dia e defende Eder Luis

LANCEPRESS
01 abr 2013 às 16:34

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Quando a diretoria do Vasco acertou com o técnico Paulo Autuori ouviu do treinador a exigência que o clube teria que cumprir os compromissos firmados com seus empregados para o trabalho ser duradouro. Porém, desde então, o clube continuou com problemas financeiros e, atualmente, deve três meses de salários aos funcionários. Em entrevista coletiva, concedida após o treino da manhã desta segunda-feira, Autuori disse que será muito exigente com relação ao assunto.

- Isso não pode acontecer. Temos que parar de ouvir que os clubes do Brasil atrasam. E o Vasco, claramente, é um deles. Isso é um ciclo vicioso. Muita gente entra para administrar o clube com a maior boa vontade, fazendo as coisas certas, enxugando. E daqui a pouco os resultados não vem e imprensa e torcida, claramente, começam a pedir jogador. Com isso, a equipe perde o foco e tem que contratar jogador sem ter condição de pagar. Isso vira uma bola de neve, um ciclo vicioso. Então, tem que ter coragem para chegar e dizer que não é possível, porque senão vai arrebentar com a instituição e ela está acima de qualquer um. Temos que ir nessa linha. Não vou conviver com isso. É uma situação que vai acabar. Não aceitei vir para o Vasco da Gama se fosse para continuar na mesma situação que estava. Isso para mim é um ponto fundamental. Vou ser muito exigente com realação a isso - declarou Autuori.

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Além da cobrança, o comandante vascaíno saiu em defesa do atacante Eder Luis - que vem sendo criticado pela torcida - e disse o atacante não pode se sacrificar tanto em campo. - A questão é que se o Eder sair do Vasco, uns quatro ou cinco clubes de top querem ele. Tem que saber exatamente o problema que ele está passando. Isso é uma situação dentro do futebol normal. Cabe a nós e ao grupo dar condições a ele. O que não pode também é: roubou a bola, tocar para o Eder, roubou a bola, tocar no Eder. Ninguém aguenta isso. Temos que jogar mais coletivamente como um todo e fazer ele mostrar sua rentabilidade com o que é importante para ele. Nos jogos que eu pude ver, agora que eu cheguei, toda hora ele era válvula de escape. O cara tem que ir lá tentar fazer o gol, resolver a jogada e voltar para ajudar a marcação. Não é ele nem ninguém. Esse é um trabalho que a gente tem que fazer até pela ideia de fazer uma base de um coletivo - afirmou o técnico cruz-maltino.

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