A dois dias do reencontro com o Corinthians, o técnico do São Paulo, Edgardo Bauza, disse nesta sexta-feira que não trata o clássico pelo Campeonato Paulista como revanche do último encontro entre as duas equipes. Em novembro do ano passado, também no Itaquerão, o time mandante aplicou a goleada por 6 a 1, resultado que o argentino tenta fazer o elenco esquecer nessa preparação para o jogo. "Não será uma revanche. Será uma nova partida. É importante para nós, principalmente para medir forças", afirmou Bauza.
O técnico fechou o treino desta sexta-feira no CT da Barra Funda durante 1h30 e no sábado define a equipe em atividade novamente sem a presença dos jornalistas. A única ausência confirmada pelo argentino é do zagueiro Breno, que tem uma tendinite no joelho direito.
O treinador evitou falar da possível escalação e mudou o discurso em comparação à utilizada na última quarta-feira. Depois da vitória sobre o Cesar Vallejo, pela Copa Libertadores, Bauza havia dito que pensava em escalar uma equipe mista, já que no meio da semana o São Paulo tem outro compromisso pela competição continental. Nesta sexta, porém o argentino anunciou outro planejamento. "As duas partidas são importantes (Corinthians e The Strongest). Vamos analisar isso. Temos 72 horas para chegar bem e decidir quem joga", explicou.
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O treino fechado desta sexta teve os titulares que atuaram contra o Cesar Vallejo em atividade em campo separado. O trabalho foi apenas regenerativo, para tenta recuperar atletas que estão desgastados. Os reservas fizeram um treino em campo reduzido. No sábado, o elenco faz o último treino antes do clássico. Dos titulares, o zagueiro Rodrigo Caio e o volante Hudson são os únicos jogadores de linha que disputaram as quatro partidas do time no ano e, por isso, são os favoritos a serem poupados.
Será o primeiro clássico paulista neste ano e o primeiro de Bauza no comando do São Paulo. O argentino revelou admirar Tite e por várias vezes durante a entrevista coletiva citou que é preciso esquecer o 6 a 1. "Não podemos fazer nada com esse 6 a 1, já passou. É outra história. A única pressão que temos agora é a responsabilidade de defender a camisa do São Paulo e ganhar a partida, apesar das dificuldades. Vamos enfrentar uma grande equipe, o último campeão", comentou.