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Após críticas...

Blatter recua e elogia preparação do Brasil para Copa

Agência Estado
13 abr 2011 às 19:00

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Joseph Blatter mudou rápido de opinião. No dia 28 de março, o presidente da Fifa deu uma entrevista na Suíça em que criticou duramente o atraso na preparação brasileira para a Copa de 2014. Nesta quarta-feira, durante visita a El Salvador, ele alterou o tom do discurso e disse estar tranquilo com o trabalho que vem sendo feito pelo Brasil para receber o Mundial.


"A Copa é amanhã, mas os brasileiros acham que a Copa é depois de amanhã", chegou a dizer Blatter no final do março, quando ameaçou até mesmo intervir na organização do Mundial caso a preparação do Brasil não melhorasse até julho, data considerada por ele como "crucial". Na época, as declarações do presidente da Fifa causaram grande reação no País, provocando respostas da CBF, do ministério do Esporte e de alguns governantes das 12 sedes.

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Mas a bronca já ficou no passado. Nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva na cidade de San Salvador, Blatter revelou ter recebido relatórios "positivos" sobre a preparação brasileira para a Copa. E mostrou confiança na capacidade de o Brasil organizar o evento.

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"Não temos nenhum problema, porque recebemos relatórios muito positivos em todos os aspectos, especialmente nas obras. E não é somente na construção dos estádios, mas na construção dos aeroportos e dos hotéis nas diferentes regiões do país", afirmou Blatter.



Ainda durante a entrevista coletiva desta quarta-feira, o presidente da Fifa foi questionado se a violência no Brasil é uma preocupação. E ele garantiu que não, aproveitando para fazer uma comparação com a última Copa, realizada no ano passado. "O mundo inteiro dizia que não podíamos ir para a África do Sul, porque não havia segurança, não havia estádios, não havia nada. Qual foi o resultado? O resultado foi umas das competições mundiais mais organizada possível", lembrou.


A passagem de Blatter por El Salvador faz parte da viagem pela América Central que ele está fazendo para angariar votos para a eleição presidencial da Fifa, marcada para o dia 1º de junho. O dirigente suíço de 75 anos está no cargo desde 1998 e tenta mais um mandato - seu adversário será Mohamed Bin Hamman, do Catar, que comanda atualmente a Confederação Asiática de Futebol.


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