Conhecido por ser um cara fechado e tímido, o meia Darío Conca, que vai voltar para o Fluminense na próxima temporada, não escondeu a ansiedade em reencontrar a torcida tricolor no Maracanã. O jogador falou sobre as diferenças de comemoração entre os estilos das torcidas chinesa e da brasileira.
– A comemoração no Brasil é bem diferente. Aqui (na China) eles são mais tranquilos, se cumprimentam, mas não são como a gente. A gente é mais exagerado, né? Pulamos, choramos, gritamos, ficando rindo. Eles (chineses) se mantêm naquela tranquilidade – revelou Conca, ao site oficial do Fluminense.
Apesar de ser ídolo do Guangzhou Evergrande, o argentino não esconde que está com saudade da rotina do futebol brasileiro. Para Conca, a diferença entre as culturas fica clara quando o assunto é um jogo decisivo. Se no Brasil só se fala naquela partida, na China tudo é muito diferente:
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– A gente não está acostumado, mas é cultural, com o tempo a gente entende. No Brasil, a gente fica a semana toda falando da final, um torcedor zoa o time do outro. Aqui não tem nada disso, você não vê muita gente com a camisa na rua antes do dia do jogo.
Por fim, a maior saudade do ex-futuro tricolor é da rivalidade na cidade. Criado no River Plate, o meia sempre foi acostumado a lidar com rivalidades muito intensas, como a do clube argentino com o Boca Juniores e a do Fluminense com Botafogo, Flamengo e Vasco.
– A rivalidade entre os clubes locais não é tão forte aqui na China. Qualquer time chinês é o representante do país deles. Não é igual à rivalidade no Brasil, onde a torcida de um clube torce contra o outro, ou na Argentina, onde os torcedores de Boca e River nunca torceriam juntos. Aqui não. O país inteiro parou para ver a final (da Champions asiática) e torcer pelo Guangzhou – conta o ídolo.