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No Itaquerão

Corinthians e São Paulo fazem um clássico decisivo

Agência Estado
21 set 2014 às 08:53

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Corinthians e São Paulo sempre será uma partida recheada de rivalidade e mobilizará multidões, mas o confronto deste domingo, às 16 horas, pela 23.ª rodada, tem uma série de atrativos que tornam o clássico ainda mais saboroso. Além de ser a primeira vez que os rivais se enfrentam no estádio Itaquerão, a nova casa corintiana, o jogo marca a despedida do goleiro Rogério Ceni contra o adversário. Além disso, o resultado pode selar a sorte dos oponentes no Campeonato Brasileiro.

Os contornos de tensão ficaram ainda mais fortes após Mano Menezes ir à carga contra o que enxerga ser um favorecimento da imprensa ao rival tricolor. Ao dizer que "empatamos com o Coritiba e (...) outros vão lá, tomam três, e está tudo normal", o treinador mirou o São Paulo, mas não encontrou eco. Dias atrás, Guerrero também ironizou a boa fase do rival. "Vamos ver se o jogo deles é vistoso contra a gente", provocou o peruano. "Cada um pensa o que quer", disse o técnico Muricy Ramalho, sem entrar em polêmicas.

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Mas se o São Paulo ainda aspira ao título, o Corinthians sabe que, na melhor das hipóteses, obterá uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Para isso é preciso se manter no G4. Os últimos resultados do time de Mano Menezes foram ruins. A derrota para o Flamengo e o empate em casa contra a Chapecoense evidenciaram uma série de problemas - falta de criatividade no meio de campo, ataque ruim e erros no sistema defensivo.

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Mano Menezes testou quase todas as formações possíveis e alterou combinações de meias. Neste domingo é certo que joga Renato Augusto. O outro armador pode ser o uruguaio Lodeiro. Mas não seria surpresa a entrada de mais um volante (Bruno Henrique).

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No ataque, também há um certo mistério. Guerrero é titular, mas seu parceiro está em aberto. Apesar de ter apenas 17 anos, Malcom é uma opção. Pelo gol que marcou no empate contra a Chapecoense, vive um momento melhor que Luciano e Romero. "Tudo você leva em consideração na hora de montar o time. Um técnico precisa tomar decisões. Às vezes sua escolha passa pela segurança. Outras vezes você escolhe três atacantes", disse Mano Menezes, sem confirmar a equipe que joga.


OBRIGAÇÃO - Derrotado pelo Coritiba no meio de semana, o São Paulo viu o Cruzeiro voltar a abrir sete pontos na liderança e sabe que só uma reação imediata pode recolocá-lo na briga pelo título. Um novo tropeço aliado a uma vitória dos líderes contra o Atlético Mineiro praticamente sacramenta a disputa pelo título. "Temos que continuar fazendo a nossa parte", disse Kaká.

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Dois mistérios cercam a escalação do São Paulo. O primeiro, de mais simples resolução, é definir o substituto de Alexandre Pato, vetado por contrato. Ao menos pelo que deixou transparecer nas entrelinhas, Muricy Ramalho dará a Michel Bastos a incumbência. "Tenho de respeitar a parte física dele. O Luis (Fabiano) está no caminho, na hora certa ele vai jogar", explicou o treinador, mostrando que talvez ainda não seja hora do atacante. Com isso, Kaká será adiantado e jogará mais avançado ao lado de Alan Kardec.


Mas a grande questão é se Rogério Ceni terá ou não condições de enfrentar o rival pela última vez antes da aposentadoria. Sofrendo com uma tendinite no joelho esquerdo, o goleiro faz tratamento intensivo para estar à disposição. "Vamos esperar até o último minuto", disse Muricy Ramalho.


A boa notícia fica pelo retorno de Kaká à equipe. O meia fará o seu primeiro - e provavelmente único - clássico contra o rival alvinegro. Na última passagem, o retrospecto não foi dos mais felizes. Em oito jogos, foram duas vitórias, três empates e três derrotas, retrospecto que agora fica em segundo plano diante da alegria de estar de volta ao futebol brasileiro.

"O Corinthians é um time muito bom tecnicamente, gosto muito do treinador. Vai jogar em casa, com a torcida a favor. Tem tudo para ser um ótimo jogo. Estou motivado e contando as horas para entrar em campo", elogiou o meia.


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