O Cruzeiro voltou a vencer pelo Campeonato Brasileiro, na noite desta quarta-feira (17). O líder do torneio bateu o Atlético-PR, por 2 a 0, no Mineirão, com gols de Alisson e Marcelo Moreno. Com o triunfo, a Raposa não dá chances para o São Paulo, segundo colocado, se aproximar na tabela de classificação e segue isolada na primeira posição.
O resultado do embate foi fruto da supremacia do mandante frente aos comandados de Claudinei Oliveira. O número de finalizações comprova a diferença de qualidade entre os times. Enquanto o atual campeão nacional deu 16 chutes a gol, a equipe paranaense concluiu somente uma vez.
As jogadas do Cruzeiro saíram, sobretudo pelo lado esquerdo do ataque. Com Éverton Ribeiro centralizado, na posição normalmente ocupada por Ricardo Goulart, Júlio Baptista foi deslocado para o flanco direito. A alteração de posicionamento deixou o líder com mais mobilidade pelo lado esquerdo, setor em que o camisa 17 fez boas tramas ao lado de Alisson.
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Em um dos lances criados pela lateral esquerda do gramado, o jovem Alisson tentou cruzamento para o meio da área, mas a bola desviou em Sueliton e encobriu o goleiro Weverton.
Com o placar aberto, os atletas de Marcelo Oliveira mudaram a postura e diminuíram a intensidade com que chegaram ao campo adversário. A redução da mobilidade ofensiva obrigou o treinador a realizar uma modificação no intervalo.
Willian substituiu Júlio Baptista com o intuito de dar mais velocidade à linha de frente. A alteração surtiu efeito e o Cruzeiro criou novas oportunidades de balançar a rede adversária. Não é à toa que Marcelo Moreno, agora artilheiro isolado do Brasileirão, com 11 gols, ampliou o placar com uma belíssima finalização de fora da área.
O bom futebol dos homens de frente na etapa complementar permitiu que a Raposa se tornasse mais incisiva e perigosa. A manutenção da posse de bola no campo ofensivo impediu que o Atlético-PR criasse chances de balançar a rede de Fábio.
A boa vantagem construída no marcador foi preponderante para que o mandante, nos minutos finais, começasse a valorizar a posse de bola, evitando lances de velocidade. A mudança resultou em constantes trocas de passe dos homens de criação: Marlone, Éverton Ribeiro e Willian.