O técnico Cuca, do Palmeiras, elogiou nesta segunda-feira a forma de trabalhar da diretoria do clube com relação aos jogadores. Segundo o treinador, em entrevista ao canal SporTV, a cúpula do clube protege o elenco dos problemas externos e da pressão por resultados, posturas que, na opinião dele, favorecem para a conquista de bons resultados.
Cuca comentou que em 2016, ano do título brasileiro, o então presidente, Paulo Nobre, teve participação importante. "O Paulo bloqueou tudo. Ele pegou briga com todo mundo e deixou o pessoal sabedor do que fazer ali dentro, não deixava interferir nada. Neste ano o Maurício (Galiotte), que está entrando, tem uma filosofia diferente, mas blinda todo mundo", elogiou.
O treinador voltou ao cargo na última semana e reestreou no domingo, com vitória por 4 a 0 sobre o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro, no Allianz Parque. "Se não tiver isso e deixar como era no passado, o jogador não tem condição emocional de jogar, porque qualquer bola que errar, vem uma pressão", explicou Cuca. O comandante responsável por encerrar o jejum de 22 anos sem títulos brasileiros tem agora o plano de ganhar a Copa Libertadores.
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O substituto de Eduardo Baptista elogiou o trabalho realizado pelo antecessor e disse que vai usar a montagem de time utilizada no começo do ano como base para o restante do ano. "Em algum momento eu terei que usar o sistema dele porque quando joga contra, além de conhecer os jogadores adversários, conhecemos o trabalho do treinador."
Para o atual treinador palmeirense, seu antecessor foi alvo de "autopressão". "Acho que o Eduardo foi vítima da autopressão que o Palmeiras se pôs - pela torcida, pelos jogadores, por quem está la dentro", afirmou.