Artilheiro do São Paulo na temporada, Dagoberto explicou nesta quinta-feira que não entrou em campo diante do Atlético Paranaense, na noite de quarta, na Arena da Baixada, por ordem do presidente Juvenal Juvêncio. Inicialmente, o veto ao atacante, que ficou no banco de reservas, foi atribuído a uma opção tática do técnico Emerson Leão.
A explicação já havia sido desmentida pelo empresário do atleta, Marquinhos Malaquias. Via Twitter, Malaquias atribuíra o veto à uma decisão "de cima pra baixo". A justificativa foi corroborada por Dagoberto, no desembarque do São Paulo, nesta quinta.
"Não vi essas declarações [do seu empresário], mas o Juvenal sempre deixou claro que não queria que eu jogasse contra o Atlético-PR, para evitar problemas", afirmou o atacante, se referindo à sua passagem anterior pelo clube paranaense. Dagoberto deixou o clube em litígio e corria o risco de sofrer represálias da torcida durante o jogo.
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"Eu sempre estou à disposição para jogar, até porque estou em um ano muito bom. Sou empregado, tenho que jogar, mas respeito a decisão", completou o jogador, que disse estar pronto para enfrentar o América-MG, sábado, no Morumbi. "Não sei como será no sábado, mas estou tranquilo e à disposição".
Em grande fase nesta temporada, Dagoberto deve deixar o São Paulo ao fim do seu contrato, em abril de 2012. O atacante já teria até assinado um pré-contrato com o Internacional.