Embora o Corinthians ainda esteja invicto nesta Copa Libertadores e tenha a vantagem de decidir em casa a sua classificação para a final, o atacante Emerson afirmou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, que o Santos é favorito no clássico que definirá uma das vagas na decisão da competição continental. A primeiro duelo da semifinal será no dia 13, na Vila Belmiro, enquanto o confronto de volta está marcado para o dia 20, no Pacaembu.
O jogador destacou que o time santista tem a seu favor o fato de contar com Neymar e lembrou que a equipe adversária defende o título do torneio. Porém, ele diz que esse favoritismo não abala a confiança do time corintiano. "Eu também acho que o Santos é favorito, é o atual campeão da Libertadores, só que no jogo são 11 contra 11 e dentro de campo é que a gente vê quem é quem", afirmou.
Em seguida, ao ser questionado sobre as razões para esse favoritismo, Emerson respondeu: "Por ter conquistado a última edição, pela experiência dentro da competição. Nosso grupo foi campeão brasileiro, mas Libertadores é diferente. O Santos é o favorito e o Corinthians está correndo por fora".
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E Emerson deixou clara a sua admiração por Neymar, disse concordar com o fato de que o santista aparece como grande trunfo do rival e já prevê um duelo bonito entre o ataque santista e a defesa menos vazada desta Libertadores.
"Jogador com a qualidade dele pode desequilibrar uma partida, vem fazendo isso no Santos. Ele, com toda sua qualidade que tem, acaba se destacando, mas o Corinthians também é bastante forte na parte ofensiva. Será o duelo do ataque forte do Santos contra a nossa boa defesa, serão dois grandes jogos", completou.
Emerson ainda destacou que Neymar mereceria uma marcação individual nas semifinais da Libertadores, tendo em vista o grande capacidade que o atacante tem de decidir uma partida. "Acho que todo clube que deseja vencer o Santos e sonha em sair vitorioso, sem hipocrisia, tem de marcar ele, porque joga muito, desequilibra... Cabe sim uma marcação (individual) porque é um jogador diferente, mas agora quem decide isso é o chefe (Tite)", enfatizou.