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Polêmica!

Figueirense acusa o Palmeiras de pressionar volante do clube a não jogar

Agência Estado
17 out 2016 às 13:53

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O ex-jogador e atual assessor da presidência do Figueirense, Branco, acusou o Palmeiras de fazer pressão para que o volante Renato Augusto não atuasse pelo time alvinegro na partida deste domingo, que terminou com vitória alviverde por 2 a 1, em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro. O atleta está emprestado ao clube catarinense pela equipe paulista e vinha sendo titular.

A revelação do dirigente veio momentos antes da partida, em entrevista à rádio CBN/Diário. "(Renato) foi pressionado pela diretoria deles (Palmeiras) a não entrar em campo, o que acho uma vergonha, até mesmo porque não há cláusula (no contrato). Ele recebeu várias ligações dizendo que não poderia entrar em campo pelo fato de ter vínculo com o Palmeiras até 2019", afirmou, se referindo ao gerente de futebol alviverde, Cícero Souza.

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"Isso aconteceu ontem (sábado). Fiquei sabendo e conversei com o Marquinhos (Santos, técnico do time) e o Wilfredo (Brilinger, presidente). Decidimos que o correto era deixar ele fora. Esses caras (diretoria do Palmeiras) não são fáceis. É guerra, mas o Figueirense vai estar de olho em todos os jogos", contou. "O garoto estava transtornado".

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As cláusulas contratuais que impediam jogadores emprestados de enfrentar os clubes com os quais tinham contrato eram muito comuns no futebol brasileiro, mas passaram a ser proibidas a partir de 2015. O regulamento da CBF proíbe qualquer tipo de vínculo neste sentido.


PROTESTOS - Após o jogo, Branco voltou a conversar com a imprensa, desta vez para criticar a arbitragem do mineiro Igor Benvenutto Junio, que marcou um pênalti polêmico para o Palmeiras quando o duelo ainda estava 0 a 0. "Que pênalti é esse? Isso não existe. E o pênalti do Rafael (Silva) lá? Pênalti claro! A gente está lutando, lutando, o cara vem aqui na mão grande... Querem moralizar o futebol brasileiro, aí o Marco Polo (Del Nero, presidente da CBF) promete 300 mil para o primeiro lugar da arbitragem (o melhor trio do Brasileiro ganhará R$ 300 mil). Eles não merecem nada", disparou.

O presidente do clube catarinense, Wilfredo Brillinger, também criticou duramente a arbitragem após o confronto. "O futebol brasileiro está vergonhoso. Não tem credibilidade nenhuma. O árbitro veio predestinado. O campeonato está manchado. Saímos daqui com cara de palhaço. Reclamamos de 14 lances nos últimos 19 jogos com a CBF. Em nove a comissão de arbitragem nos deu razão. Primeira vez que eu venho a público falar de arbitragem. Achava que o caminho era fazer um documento, ir conversar na CBF, mas realmente não adianta nada".


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