O Flamengo recebe o Bahia nesta quinta-feira, às 21 horas, no Engenhão, pela 28.ª rodada, dividindo-se entre a perturbação cotidiana que se tornou Adriano e a tentativa de se manter concentrado na disputa do Campeonato Brasileiro. Com o problemático atacante com remotas chances de jogar ainda este ano, o técnico Dorival Júnior tenta se dedicar exclusivamente a levar o time a somar pontos que o distanciem definitivamente da zona de rebaixamento.
Mas até o treinador admite que é impossível para o grupo se manter alheio ao assunto Adriano com as perguntas insistentes sobre sua recuperação e ausências. "Não dá para separar completamente, mas também não atrapalha. Todos querem o bem dele, como homem e cidadão. Será uma lição de vida, principalmente depois dos últimos dois anos que ele teve", disse Dorival Júnior, que admitiu chateação com a falta de dedicação de Adriano. "É natural a frustração com o último episódio, até porque se tivéssemos 60% da capacidade dele poderia ajudar muito".
O técnico rubro-negro não poderá contar com o artilheiro Vágner Love e o lateral-esquerdo Ramon. Já se decidiu pelos substitutos: Hernane e Magal. "Hernane tem se dedicado muito, merece a oportunidade. Prefiro um jogador com um pouco mais de experiência", disse, ao analisar a possibilidade do garoto Nixon ser titular.
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A única dúvida de Dorival Júnior está no meio de campo. Com Renato recuperado, ele gostaria de ter a tranquilidade do veterano no setor, mas teme a falta de ritmo (ele voltou de lesão no segundo tempo contra o Fluminense, no último domingo) e o jogo veloz do Bahia. "Com o Renato, teremos uma saída de bola mais dinâmica, uma transição mais rápida, mas perdemos no desarme porque não teríamos um atleta desse ofício sem o (volante) Amaral. O Bahia é rápido, tem ótimo aproveitamento fora de casa".