Com ao menos um estádio de um clube destruído e vários jogadores deixando o país, os organizadores do Campeonato Japonês de Futebol (J-League) decidiram, nesta segunda-feira, cancelar todos os jogos da competição marcados para o mês de março devido aos efeitos causados pelo terremoto, seguido de um tsunami, que atingiu o país.
"As coisas estão muito graves agora", disse Kazumi Ohigashi, presidente da J-League. "Com a continuidade dos tremores e a incapacidade de garantir a segurança total em todos os estádios, a J-League tomou a decisão de cancelar todos as partidas da primeira e segunda divisão e da Copa Nabisco no resto de março".
Ele disse que jogos de abril podem ser cancelados, em função da recuperação do desastre. Pelo menos 41 partidas foram adiadas indefinidamente, o que deve obrigar o futebol japonês a ter partidas disputadas em julho, quando a seleção japonesa tem compromissos marcados fora do país.
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Ohigashi revelou que o presidente do Vegalta Sendai, Yoichi Shirohata, lhe disse que o estádio do clube está em ruínas. Já os jogadores estrangeiros estão deixando o país. "É desnecessário dizer que os jogadores não estão treinando. Os jogadores estrangeiros foram para casa", disse.
A Confederação Asiática de Futebol também adiou os jogos que estavam programados para serem realizados no Japão nesta semana. Além disso, a participação da seleção japonesa como convidada na Copa América, em julho, na Argentina, também corre risco de ser cancelada.
O técnico Alberto Zaccheroni voltou para a Itália depois do terremoto, o que lançou dúvidas sobre os amistosos da seleção japonesa programados para o final de março contra Montenegro e Nova Zelândia.