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Investigação...

Itália prende dois por cidadania ilegal a jogadores brasileiros, entre eles, ex-Londrina

Agência ANSA
07 abr 2017 às 12:40

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- Reprodução/Palermo
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O responsável pela Secretaria de Estado Civil de Brusciano, no sul da Itália, e o titular de uma agência de práticas administrativas de Terni, no centro do país, foram presos nesta sexta-feira (7) por supostamente terem recebido propinas para conceder cidadania italiana por direito de sangue a cerca de 300 cidadãos brasileiros, incluindo diversos jogadores de futebol.

A ordem de prisão domiciliar contra os dois suspeitos foi emitida pelo juiz do Tribunal de Nola, na província de Nápoles, a pedido da Procuradoria da República na região. Ambos são acusados de corrupção, falsidade ideológica e material e de facilitação à imigração clandestina no país.

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Entre os jogadores brasileiros que teriam obtido a cidadania italiana de maneira irregular estão o volante Bruno Henrique, do Palermo e ex-Londrina e Corinthians, e os meias Gabriel Boschilia, revelação do São Paulo que atua hoje pelo Monaco, da França, e Eduardo Henrique, do Atlético Mineiro. O atacante Eduardo Sasha, do Internacional, e Guilherme Lazaroni, do Red Bull Brasil, também teriam sido beneficiados.

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"Um dia após a chegada dos carabineiros à Prefeitura, suspendi imediatamente o funcionário", disse à ANSA o prefeito de Brusciano, Giuseppe Romano. Por sua vez, o Palermo afirmou que é "totalmente estranho aos fatos". "O jogador [Bruno Henrique], que no momento da compra já gozava do status de cidadão italiano, não deixará de esclarecer assim que for confirmado seu envolvimento nas investigações", declarou o clube por meio de um comunicado.


A Justiça da Itália tem feito diversas ações contra irregularidades na concessão de cidadania. Em janeiro passado, um policial foi preso em Lodi, no norte do país, por facilitar a certificação de residência para estrangeiros, principalmente brasileiros, que viajaram à nação europeia para realizar o processo de dupla nacionalidade.

Além disso, nesta semana, a Procuradoria da República em Teramo, no centro da Itália, deflagrou uma investigação semelhante, mas direcionada especificamente a cidadãos brasileiros.


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