Tornar-se atleta de uma modalidade paralímpica parece só questão de tempo para o ex-goleiro Jackson Follmann. Nesta quarta-feira, o ex-jogador, vítima do acidente aéreo com o avião da Chapecoense, visitou o Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo, e até se arriscou no vôlei sentado.
No CT, Follmann, que precisou amputar parte da perna direita e possui limitações no pé esquerdo, foi recebido pelo vice-presidente do CPB, Mizael Conrado, e pelo jogador da Seleção de vôlei sentado Renato Leite, que o haviam visitado ainda no hospital, em Chapecó (SC).
"Para mim, foi muito bom, um momento ímpar. Vai ser um dia que vou levar para o resto da vida porque pude conhecer pessoas de muitas modalidades e fiquei muito feliz. Fico contente de ver que a limitação das pessoas está só na cabeça delas. Todos conseguem fazer mais do que faziam antes das suas deficiências. Isso me deixa com mais gana de me recuperar logo e poder fazer inúmeras coisas. É um dia que foi e será inesquecível para mim", disse Follmann.
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Desde o início do mês o ex-goleiro passa pelo processo de adaptação a uma prótese na perna direita. Agora, deve se arriscar em algumas modalidades para escolher a qual se dedicar. "Ele realmente tem o perfil de uma pessoa de muita resiliência, especial. O CPB está inteiramente à disposição e acreditamos que, pelo potencial físico que ele tem, por já ter um histórico esportivo, pode sim contribuir e se tornar um grande atleta paralímpico", analisou Conrado.