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Palmeirense

Marcos Assunção classifica jogar bonito como um 'luxo'

Agência Estado
08 jun 2011 às 21:50

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Ainda no gramado do Canindé, logo após a vitória do Palmeiras sobre o Atlético-PR no sábado, o goleiro Marcos destacou a importância de Marcos Assunção para o grupo. "Quando surgiu a notícia que ele poderia não renovar ficamos todos desesperados". Mas o volante ficou e já deu mais uma assistência decisiva para garantir a vitória alviverde no Canindé.

Nesta quarta-feira, Assunção falou com a imprensa na Academia de Futebol e revelou que se acha o principal jogador da equipe. "Não me sinto. Estou fazendo meu trabalho e tentando ajudar. No ano passado, fui artilheiro do time, e neste ano, sou o principal assistente, mas futebol é coletivo e nosso time é dependente um do outro."

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Assunção coleciona 64 jogos pelo Palmeiras, com participação em 28 gols. Marcou 12 e deu 16 assistências. Se em 2010 ele se destacava pelos gols (foram dez no ano), nesta temporada seu forte tem sido os passes para gol: foram nove até agora.

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Contra o Atlético-PR, por exemplo, a assistência foi numa batida de escanteio, colocada perfeitamente na cabeça de Chico. "O futebol está muito nivelado e as bolas paradas têm sido decisivas em qualquer campeonato do mundo. Quando o jogo está difícil ou amarrado, as bolas paradas podem decidir e isso tem acontecido no nosso time."

O volante não se importa de a bola parada ser tão decisiva para o Palmeiras. "Num campeonato tão equilibrado como o Brasileiro, não podemos ficar se dando ao luxo de jogar bonito. Se der, ótimo, caso contrário, vamos fazer a nossa parte e vencer", comentou Assunção.



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