Durante a semana que antecedeu o último clássico mineiro do ano, os jogadores do Atlético-MG apresentaram um discurso de pés no chão e humildade. Enquanto no lado celeste, o diretor Alexandre Mattos e jogadores como Ricardo Goulart alfinetavam o rival alvinegro, os atleticanos preferiram se resguardarem para dar a resposta dentro de campo. E ela veio, mas não chegou sem que houvesse o 'troco' do Galo à Raposa. Ao final da partida no Mineirão, já com o título assegurado, os atletas foram aos microfones e retrucaram as provocações.
Diego Tardelli chegou a interromper uma entrevista para soltar a voz junto com a torcida presente no estádio. Para isso, o atacante sequer mostrou preocupação com a letra da música que ficou famosa após a Copa do Mundo, uma paródia da canção argentina 'decime como siente'. Luan foi ainda mais além e citou parte da música de forma a retrucar as comemorações antecipadas dos adversários do Galo na caminhada ao título.
- Não tem sentimento maior do que conquistar um título diante da torcida adversária. Falei que iríamos para cima. Era para ter sido de três, quatro. Sabemos jogar contra eles. Com todo o respeito, mas o Cruzeiro treme quando pega o Galo - falou Luan.
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Personagem recorrente quando o assunto é provocação, Marcos Rocha também não deixou barato. No clássico pelo Brasileirão, vencido pelo Atlético-MG por 3 a 2, também no Mineirão, o lateral combinou com Tardelli uma comemoração em alusão aos 9 a 2, maior goleada entre Galo e Raposa, vencida pelo time preto e branco na década de 20. Desta vez, Rocha retrucou Ricardo Goulart, meia celeste que provocou o rival dias antes do segundo encontro pela Copa do Brasil.
- Tinha jogador (do Cruzeiro) que cravou bandeira no gramado, gritou que quarta-feira tinha mais. Mas futebol é dentro de campo. Nós pregamos respeito nesses 15 dias. E isso aconteceu dentro de campo, com um futebol muito bonito, cheio de velocidade - disse o lateral.