O chefe do Comitê Médico da Fifa, Michel D'Hooghe, pediu nesta terça-feira que as partidas de futebol sofram pausas de três minutos quando algum lance de concussão ocorrer em campo, para que o jogador envolvido seja avaliado. O belga pediu que a medida seja tomada pela entidade para ajudar a proteger a integridade física dos atletas.
A discussão sobre o assunto ganhou força durante a última Copa do Mundo, na qual ocorreram cinco casos de concussão. No lance mais marcante, o uruguaio Alvaro Pereira levou uma joelhada na cabeça durante o duelo contra a Inglaterra, na primeira fase. Ele chegou a ficar desacordado, mas se recusou a deixar o gramado e seguiu até o apito final.
Na ocasião, a seleção uruguaia e a Fifa receberam críticas, por permitirem que o jogador ficasse em campo, o que poderia colocá-lo em risco. De acordo com Michel D'Hooghe, a medida proposta por ele ajudaria a impedir este tipo de acontecimento. O médico ainda prometeu cobrar uma posição da Uefa e da Fifa sobre o assunto.
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"Se há uma suspeita de concussão, nós vamos pedir para o árbitro parar o jogo por três minutos", comentou D'Hooghe nesta terça-feira, durante a SoccerEx, uma conferência para debater o futebol. "O árbitro só autorizará o jogador a continuar jogando com o sinal verde do médico da equipe, e de mais ninguém."