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Médico defende intervenção da Fifa para proibir cambalhota em comemoração de gol

Agência Estado
29 fev 2016 às 15:22

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- Reprodução
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O consultor médico do Corinthians, Joaquim Grava, defende a intervenção da Fifa para proibir comemorações com cambalhota no futebol. Para o médico, esse tipo de acrobacia na hora de festejar um gol traz riscos à saúde dos atletas.

"Assim como a Fifa determina que o jogador que tira a camisa na hora do gol tem de ser punido com cartão amarelo, o mesmo deveria ocorrer com quem dá cambalhota. Esse tipo de comemoração tem de ser proibido não só pelos clubes, mas pela própria Fifa", defende Grava.

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Para o médico, a lista de riscos aos atletas é extensa. "Há evidências de riscos traumatológicos. Na queda, o atleta pode sofrer uma lesão na coluna cervical, por exemplo, ou luxações de membros superiores, que muitas vezes são piores do que a própria fatura. Para quem cai de pé na hora da cambalhota, há um risco muito grande de lesões de ligamento."

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No Corinthians, o zagueiro Felipe tinha o hábito de festejar os seus gols com cambalhotas, mas a acrobacia foi vetada. "Não tem como o médico proibir, mas foi passada a orientação ao jogador", disse Grava.


No Palmeiras, as acrobacias também estão proibidas. A diretoria já conversou com os jogadores para que eles evitem riscos na hora de comemorar gols. O zagueiro Vitor Hugo, por exemplo, não deu sua tradicional cambalhota após marcar um gol na vitória de 4 a 1 sobre o XV de Piracicaba, na semana passada.

Em 2013, o atacante Maurides, do Internacional, saiu correndo durante a vitória 3 a 1 sobre o América-MG pela Copa do Brasil e deu cambalhotas semelhantes às de ginastas olímpicos. O jogador sofreu uma torção no joelho.


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