A Copa Libertadores, neste ano, já está marcada por três episódios lamentáveis. O último deles foi a briga entre jogadores do Arsenal de Sarandí no Brasil, que entraram em confronto contra a Polícia Militar de Minas Gerais. As cenas repercutiram pelo mundo e Hildo Nejar, representante brasileiro da Conmebol, disse que a atitude dos hermanos precisa acabar.
"Esse negócio de violência no futebol sul-americano tem que acabar. Os argentinos foram para cima da Polícia em Belo Horizonte depois de derrotados. Os jogadores precisam esfriar a cabeça, se controlar depois de derrotas. Acabou o jogo, perdemos? Vamos para casa", afirmou Nejar, ao L!Net.
O representante ainda revelou que a resolução da sindicância que julgará o Arsenal de Sarandí e os jogadores Pérez e Nervo por desacato e agressão deve sair nos próximos dias. O time argentino tem até o fim desta terça-feira para apresentar a defesa do caso.
"Já abriram uma sindicância para avaliar o caso. Será na sede da Conmebol, no Paraguai. Estarão presentes todos os auditores dos países filiados, menos o do Brasil. Através da videoconferência, o processo fica mais agilizado", disse Hildo.
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O Atlético-MG nem irá para o julgamento, pois não teve participação nenhuma no caso, pelo contrário, foi até um parceiro do Arsenal na resolução e liberação dos atletas para voltar à Argentina ainda na madrugada de quinta.
O Arsenal corre o sério risco de perder, ao menos, um mando de campo. Algo que seria muito prejudicial para a equipe. Resta saber se a pena, caso aplicada, valerá para a última rodada do grupo 3. Além disso, os dois jogadores que virarão réus da Conmebol podem pegar 3 jogos de afastamento.