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Segundo advogado

Menor dará o seu depoimento à tarde e voltará para casa

LANCEPRESS
25 fev 2013 às 13:05

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O menor H.A.M, de 17 anos, que está sendo apontado pelos Gaviões da Fiel como o autor do disparo do sinalizador que matou o garoto boliviano Kevin Espada, de 14 anos, na última quarta-feira, dará o seu depoimento por volta das 15h ao juiz Daniel Isler, da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos, e depois seguirá de volta para a sua casa. É o que garante Ricardo Cabral, advogado dos Gaviões da Fiel.

- Ele não cometeu crime no Brasil, não foi autuado em flagrante, está se apresentado por livre e espontânea vontade e quer pagar pelo fato impensado. Tem bons antecedentes, nunca teve passagem por delegacia nenhuma, então com certeza que vai responder o processo em liberdade na justiça brasileira. O Estatudo da Criança e do Adolescente prevê como punição medidas sócio-educativas, mas vai depender do juiz - afirmou.

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Cabral negou que o garoto seja um laranja da uniformizada, que estaria tentando opter a liberdade dos 12 presos em Oruro (BOL) apontando um menor de idade como o autor do crime, e garantiu que a justiça boliviana ficará convencida disso.

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- Isso vai ser demonstrado para a justiça da Bolívia. Pelo fato de ser menor e a fotografia não poder ser mostrada gera essa dúvida, mas já enviei ao Ministro Conselheiro da Embaixada do Brasil na Bolívia, doutor Eduardo Savóia, para que pegue a ficha cadastral, a identidade e a foto colorida e exclua a prisão preventiva dos 12, comprovando pela imagem que o menor que esta no Brasil foi o autor do disparo - disse ele.

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O jovem teria comprado seis sinalizadores de um camelô nas ruas da 25 de Março, sendo dois deles com a característica do disparado em Oruro, ao preço de R$ 20. Após ouvir o menor, a justiça brasileiro deverá enviar o relatório à justiça boliviana. A situação, porém, não garante a liberdade dos 12 torcedores presos. Para isso, Cabral pede a ajuda do Itamaraty.


- A partir dessa divulgação cabe ao governo brasileiro fazer a parte dele. São 12 cidadãos brasileiros presos inocentemente, que foram conduzidos e escolhidos aleatoriamente pela policia boliviana para que prestassem esclarecimentos na delegacia. Para a nossa surpresa, foram presos. O menor reconhece ter deixado a mochila na arquibancada, aquilo não pertence a nenhum dos 12 - reforçou.


Por fim, o advogado garantiu que a organizada se exime de culpa pelos fatos ocorridos com a entrega do menor. E, apesar de garantir que a instituição não entrou em contato com o clube desde o ocorrido, afirma acreditar que a Conmebol possa, a partir desse fato, reverter a suspensão esportiva que o clube recebeu.

- Entendemos que com essa apresentação, pelo código desportivo do Brasil e pelo Estatuto do Torcedor, que quando é identifcado autor dos fatos automaticamente a punição para o clube perde o efeito.


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