Coréia do Sul e Alemanha decidem nesta terça-feira, às 8h30 (de Brasília), em Seul, uma vaga na final da Copa e quem continua a representar o ideal de que uma defesa eficiente pode ser a melhor arma para a conquista de um título mundial. A seleção européia, que sofreu um gol em cinco partidas, pode ainda superar a França de 1998, o campeão que menos vezes foi vazado na história - duas, assim como os sul-coreanos agora.
Para o confronto desta terça, os dois times, mais do que em individualidades que possam decidir a partida, apostam no condicionamento físico, para manterem a boa marcação e anular o rival, mesmo que para isso continuem a apelar também para o antijogo. Os asiáticos estão em quarto lugar no ranking das faltas cometidas. A seleção alemã só recebeu menos cartões do que a Turquia.
Tanto Coréia quanto Alemanha jogam com três zagueiros, só que a equipe anfitriã usa um deles (Kim Tae-young) como volante no meio-campo, o que, na prática, não configura um esquema 3-5-2. Outra diferença é que os meias alemães têm mais responsabilidade defensiva do que os coreanos.
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No ataque, os adversários têm números bem diferentes, mas que se aproximam quando excluído um resultado anormal. Sem contar a vitória de 8 a 0 sobre a Arábia Saudita na primeira fase, a Alemanha tem média 1,25 gol por jogo, contra 1,20 da Coréia do Sul.
Na Alemanha, a dúvida é o meia Hamann, com problema nos ligamentos do joelho. Já a Coréia tem dois problemas para chegar à primeira decisão de uma Copa em sua história. O volante Kim Nal-il e o meia-atacante Ahn Jung-hwan ficaram fora de treinos e podem não atuar nesta terça.
Em Seul
Alemanha: Kahn; Linke, Kehl e Metzelder; Frings, Schneider, Hamann (Jeremies), Ballack e Ziege; Neuville e Klose. Técnico: Rudi Vöoller
Coréia do Sul: Lee Woon-jae; Song Chong-gug, Choi Jin-cheul, Hong Myung-bo e Lee Young-pyo; Lee Eul-yong; Kim Tae-young, Park Ji-sung e Yoo Sang-chul; Ahn Jung-hwan e Seol Ki-hyeon. Técnico: Guus Hiddink
Árbitro: Urz Meier (Suíça)
Estádio: Da Copa do Mundo de Seul
Horário: 8h30 (de Brasília)
*Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina
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