A diretoria do Palmeiras criticou o esquema de segurança do estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, e prometeu cobrar da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) providências após a confusão ao fim do jogo contra o Peñarol, nesta quarta-feira. Jogadores dos dois times entraram em conflito e, nas arquibancadas, torcedores adversários também brigaram ao fim da vitória alviverde por 3 a 2, pela Copa Libertadores.
Em entrevista ao canal Fox Sports, ao fim do jogo, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, criticou a organização. "Foi lamentável. Espero realmente que a Conmebol analise e tome providência. Não havia policiamento para os nossos torcedores. Vem falar que a torcida do Palmeiras é violenta? Não tinha policiamento para proteger os torcedores. Não estou defendendo A ou B, mas é necessário segurança em um jogo de futebol. Não houve isso aqui", disse o dirigente.
Galiotte atacou o Peñarol, pois, segundo ele, funcionários do clube fecharam o portão de acesso ao vestiário e fizeram com que os jogadores do Palmeiras não conseguissem fugir da briga que se iniciava no gramado.
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"Teríamos uma tragédia aqui hoje. Os portões foram fechados. Dirigentes do Peñarol conversaram comigo e disseram que foi uma questão de segurança. Os jogadores iriam morrer lá dentro. Temos de preservar a vida das pessoas. São atletas profissionais. Esperamos que a Conmebol seja rigorosa, que tenha policiamento", afirmou.
O diretor de futebol, Alexandre Mattos, defendeu o volante Felipe Melo, que deu um soco ao tentar fugir do cerco dos uruguaios. "Se ele não se protege virando a mão ali, ia acontecer uma tragédia. Eles acharam que era MMA e virou essa palhaçada", criticou. Segundo o dirigente, o Palmeiras conseguiu evitar uma confusão maior por ter reforçado a quantidade de seguranças levados ao Uruguai.