O meia Cleiton Xavier, do Metalist, da Ucrânia, obteve vitória judicial para receber do Palmeiras o valor estimado de R$ 500 mil referentes a direito de imagem atrasados entre 2009 e 2010, anos em que defendeu o clube do Palestra Itália. O jogador ganhou na Justiça em primeira instância e a decisão ainda cabe recurso.
O clube teria repassado ao atleta 5% do montante arrecado pelo direito de imagem do meio-campista nas partidas. Mas, segundo a Lei Pelé, teria de pagar 20%. Este valor de remuneração, que não estava previsto em carteira assinada, foi estipulado em cima de uma estimativa feita com base nas cotas de transmissão de TV veiculadas na época em que Cleiton Xavier defendia a equipe.
Em nota oficial, a Fidelity Sports Agency, empresa que cuida da carreira do meio-campista, diz que "tentou, por diversas vezes, solucionar a questão de maneira extra judicial, mas não obteve sucesso" e que, "neste caso, se o jogador não tivesse entrado com a ação judicial cabível, seus direitos iriam prescrever". Por fim, a agência lembra que "o meia tem muito carinho pelo Palmeiras e será eternamente grato por tudo o que o clube lhe proporcionou ao longo da carreira".
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Além de Cleiton Xavier, outros ex-jogadores do Palmeiras pleiteiam na Justiça o pagamento de valores referentes a direitos de imagem que seriam devidos pelo clube, como os zagueiros Gustavo (hoje no Qingdao Jonoon, da China) e Danilo, da Udinese, da Itália, e o meia Evandro, do Estoril, de Portugal.