O novo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, explicou nesta terça-feira por que preferiu não efetuar a contratação do argentino Roman Riquelme, negociada pelo seu antecessor, Arnaldo Tirone. De acordo com o novo mandatário alviverde, assinar o contrato seria uma "irresponsabilidade".
Em entrevista ao SporTV, Paulo Nobre afirmou que, pelo acordo, Riquelme receberia R$ 410 mil por mês e outros R$ 15 mil por partida que fizesse com a camisa do Palmeiras. Segundo o dirigente, o jogador ainda ganharia 50% de todo o lucro do clube com a venda de produtos relacionados a ele. "Não dá pra acreditar que fazer camiseta, boné, relógio escrito Riquelme, e achar que isso vai pagar o salário do jogador", criticou Nobre.
O presidente alviverde também destacou que também pesaria contra Riquelme a sua condição física e a real motivação do jogador. "Como ele está fisicamente? Não joga desde o fim da Libertadores! Qual a motivação? Fazer um contrato para ganhar dinheiro no fim da carreira ou encerrar a carreira num dos maiores clubes do mundo?", perguntou.
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De acordo com Paulo Nobre, ainda que as condições financeiras fossem plausíveis, o jogador não empolgava o treinador. "Já parou na parte financeira, mas o (Gilson) Kleina não falou que é fundamental. Então não vi um técnico super entusiasmado", contou o presidente, que destacou: "Será que ele estava com essa motivação toda? Depois dos fim das negociações ele deu entrevista dizendo que não está com saudade de jogar futebol".
Com relação à situação de Luan, Paulo Nobre deixou claro que o Palmeiras está fazendo uma espécie de leilão: quem oferecer melhores jogadores, em melhores condições para os paulistas, fica com o atacante.
"Ele (Luan) provavelmente seja emprestado por um ano. O (diretor executivo Luis Carlos) Brunoro está cuidando da negociação. Existe mais de um clube. E como estamos numa situação financeira complicada, estamos tentando fazer trocas ou empréstimos a custo zero para o Palmeiras", relatou.