Enquanto o ataque é tratado com empolgação pela torcida do São Paulo, a defesa passou a conviver com desconfiança após a derrota por 1 a 0 para a Chapecoense. Antonio Carlos, zagueiro e um dos líderes do elenco, aceita e até recomenda que os companheiros de defesa assumam papel de operários, mas lembra que os atacantes também precisam ajudar na marcação.
- Atrás temos que ser operários. Deixamos a qualidade na frente. Atrás temos de destruir e deixar time tranquilo. Mas não podemos só jogar para frente. Temos muitos caras de nome, todo mundo pensa em jogar, mas infelizmente não dá. O time tem que estar mais junto. Todos os times têm os operários lá atrás. Não vejo nada de anormal nisso - opinou o camisa 4 do Tricolor.
Já sobre as críticas diretas aos zagueiros do elenco, principalmente a Rodrigo Caio no último jogo, Antonio Carlos defendeu os companheiros fazendo comparações com os beques mais badalados da atualidade. Para o são-paulino, nenhum defensor brasileiro é unanimidade, nem mesmo David Luiz, que se tornou ídolo na Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo.
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- Não vejo no Brasil nenhum Beckenbauer (em referência ao alemão considerado referência na posição e campeão mundial em 1974), não tem ninguém muito acima da média na parte defensiva. O David Luiz fez grande Copa, mas a Alemanha destruiu o que ele tinha feito até ali (7 a 1 na semifinal). Fora isso, temos bons zagueiros, mas nada de excepcional - analisou.
O elenco comandado por Muricy Ramalho tem Rodrigo Caio e Antonio Carlos como titulares na defesa, além de Lucão, Paulo Miranda e Edson Silva como opções no banco de reservas. Nesta terça-feira, o clube foi informado de que o garoto Luiz Eduardo teve empréstimo rescindido com o Boa Esporte-MG. Agora a comissão técnica terá de analisar a situação do jovem.